A quebra do Silicon Valley Bank afetará o Brasil?

Na avaliação do presidente da ABFintechs, o país deve sair ileso
Por Rodrigo Mozelli, editado por Bruno Capozzi 14/03/2023 19h37, atualizada em 14/03/2023 20h28
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Imagem: Sundry Photography/Shutterstock
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A recente quebra do Silicon Valley Bank não deve ter muito efeito no Brasil, disse o presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), Diego Perez.

“Não vai haver bancarrota por aqui”, falou. Ele disse ainda que apenas uma parte de startups e fintechs brasileiras corre risco por terem recursos de fora.

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“O problema é que ou receberam bastante investimento, ou têm participação importante no setor que atuam”, alertou.

Vale ressaltar que, no domingo (12), o FED liberou linha de empréstimo de emergência. Por conta de regulações, fintechs do Brasil como IPs, SCDs e SEPs não têm o patrimônio lincado aos de seus clientes, ou seja, o impacto causado pela quebra do SVB não alcança seus clientes – essas contas são controladas pelo BC ou representadas em títulos públicos nacionais.

Agora, os recursos das instituições devem ser repatriados de maneira lenta, deve ter fila de prioridades e cair a conta-gotas. O que surpreende nisso tudo é que fundos de investimento estrangeiros recomendavam a abertura de conta no Silicon Valley Bank.

Diego Perez, presidente da ABFintechs

Com informações de Tele Síntese

Imagem destacada: Sundry Photography/Shutterstock

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Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.