A recente quebra do Silicon Valley Bank não deve ter muito efeito no Brasil, disse o presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), Diego Perez.
“Não vai haver bancarrota por aqui”, falou. Ele disse ainda que apenas uma parte de startups e fintechs brasileiras corre risco por terem recursos de fora.
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“O problema é que ou receberam bastante investimento, ou têm participação importante no setor que atuam”, alertou.
Vale ressaltar que, no domingo (12), o FED liberou linha de empréstimo de emergência. Por conta de regulações, fintechs do Brasil como IPs, SCDs e SEPs não têm o patrimônio lincado aos de seus clientes, ou seja, o impacto causado pela quebra do SVB não alcança seus clientes – essas contas são controladas pelo BC ou representadas em títulos públicos nacionais.
Agora, os recursos das instituições devem ser repatriados de maneira lenta, deve ter fila de prioridades e cair a conta-gotas. O que surpreende nisso tudo é que fundos de investimento estrangeiros recomendavam a abertura de conta no Silicon Valley Bank.
Diego Perez, presidente da ABFintechs
Com informações de Tele Síntese
Imagem destacada: Sundry Photography/Shutterstock
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