De acordo com previsão de analistas do Wall Street, maior centro financeiro do mundo, o corte de preços de veículos elétricos implementados por Elon Musk na Tesla irá valer a pena, já que o método pode ser o responsável por entregar um recorde de vendas para a fabricante.
Segundo consenso, a empresa deve alcançar já no primeiro trimestre de 2023 a marca de 430 mil entregas de EVs, com cerca de 1,8 milhão para todo calendário do ano.
- O número do primeiro trimestre de 2023 representa um aumento de aproximadamente 15 mil unidades (3,7%) em relação ao trimestre anterior;
- Também significa um aumento de 110 mil unidades (39%) em relação ao mesmo período de 2022;
- Por outro lado, ganhos por ação devem diminuir quando comparados a 2022.
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A Tesla reforçou no início de março, em seu tradicional evento “Investor Day”, que iria cortar o preço de seus veículos elétricos (o que já vinha implementando desde o fim de 2022), tornando-os mais acessíveis — a fabricante reduziu, inclusive, o valor de seus dois EVs mais caros.
Além disso, ela anunciou uma nova ‘Gigafactory’ (como são chamadas as gigantes fábricas de baterias da empresa) no México e ainda aumentou a capacidade em suas fábricas de montagem da Califórnia e China.
Como resultado de cortes, investimentos e reformulações, a montadora liderou as vendas de carros de luxo em janeiro deste ano, um feito, considerando que a empresa não tem costume de começar o ano bem. Com a disparada, concorrentes começaram a sentir, ainda mais, o peso da rival — nesta quarta-feira (29), por exemplo, a Lucid Motors anunciou a demissão de 1.300 funcionários por corte de custos e mencionou em seu relatório o impacto na demanda após as reduções da Tesla.
O sucesso da montadora, aliás, é global. De acordo com a Investors, a Tesla vai bem tanto nos EUA, seu maior mercado, quanto na China e Europa. A fabricante de Musk deve divulgar seus resultados no início de abril.
O mais rico do mundo, de novo
Recentemente, Musk também recuperou o título de personalidade mais rica do mundo após ultrapassar a fortuna de Bernard Arnault, presidente-executivo do conglomerado de luxo LVMH (que controla marcas como Louis Vuitton e Sephora).
A retomada no ranking só foi possível graças a recuperação e valorização de quase 70% no preço das ações da Tesla.
Com informações da Investors
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