A Interfax, agência de notícias russa, informou à Reuters que Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, vai continuar notificando os Estados Unidos sobre os lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais e submarinos. A decisão ocorreu mesmo depois que o último acordo entre os dois países sobre o controle de armas nucleares tenha sido suspenso por Vladimir Putin.

Desde o fim da Guerra Fria, os dois países possuem um enorme arsenal nuclear. Até então, a quantidade de armamento que tanto Rússia quanto Estados Unidos poderiam ter, era limitado por acordo chamado New STAR.

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O tratado foi assinado em 2010, e era para durar até 2021, mas foi estendido para 2026 por Joe Biden. Ele controlava a quantidade de ogivas nucleares que poderiam ser implementadas em ogivas e outras armas pelos países. Para fiscalizar o acordo, cada uma das nações poderiam enviar inspetores para fiscalizar os locais de armazenamento.

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Após a suspensão do tratado, os Estados Unidos anunciaram que não irão mais compartilhar informações sobre seu arsenal nuclear com a Rússia. O vice-ministro de Relações Exteriores russo, disse no entanto que manteria o limite de armas do acordo e que vai continuar com os informes sobre lançamentos de mísseis, que foi implantado desde 1988. 

Quando a Rússia deixou o acordo, autoridades dos Estados Unidos disseram que a atitude mostrava que o país não era uma potência nuclear responsável. Em resposta, Putin alegou que o Ocidente estava envolvido em ataques ucranianos contra bases russas no interior do país. Por causa disso, ele apontou que as exigências da OTAN para inspecionar bases nucleares eram absurdas.

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Na quarta-feira, a Rússia anunciou que iniciou testes com mísseis balísticos intercontinentais e militares.

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