A transformação digital vai movimentar US$ 2,3 trilhões até 2032

Atualização constante de profissionais da cibersegurança deve ser prioridade das empresas
Por Ronnie Mancuzo, editado por Bruno Capozzi 01/04/2023 14h15, atualizada em 06/04/2023 17h56
Gráfico para ilustrar demanda em valores da transformação digital
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Os avanços da tecnologia, em seus mais variados campos, têm exigido da sociedade colocar na agenda práticas de transformação digital. Como vemos na constante digitalização de processos, nos grandes desenvolvimentos em inteligência artificial (em praticamente todos os segmentos) e por aí vai.

Procedimentos assim estão sendo colocados como prioridade no mercado em geral. E como mostra um relatório recente da empresa de análises de mercado Fact.MR, a demanda por transformação digital deve chegar a US$ 2,3 trilhões daqui a menos de 10 anos, com crescimento médio anual de 14,2%.

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De acordo com estimativas sobre setores financeiros e de varejo, por exemplo, a pauta está sendo naturalmente acolhida pelos gestores. Muito por conta do entendimento de que a transformação digital traz benefícios para o vínculo necessário com clientes e consumidores — englobando também negócios com fornecedores, estejam eles em qualquer que seja a região do mundo.

Confiamos muito no potencial da tecnologia com o papel protagonista para a conexão entre as necessidades dos consumidores e clientes, a estratégia da empresa e o processo de delivery de produtos digitais, construindo assim, um ecossistema em plataforma captadora de oportunidades. As empresas de todos os segmentos têm a percepção desse potencial, mas, como a pesquisa INEXTI aponta, principalmente os mercados de varejo e financeiro têm se empoderado mais do tema e naturalmente colhido os maiores benefícios.

Árley Duque, COO da Framework

Segurança digital

Já em áreas como segurança da informação, o uso e o acesso a métodos de proteção e a ferramentas digitais seguras acabam sendo cruciais para diminuição de riscos e vulnerabilidades. Tanto em relação a conceitos de privacidade, como financeiros. Conforme aponta um estudo da Venafi, empresa norte-americana especializada em cibersegurança, 82% dos superintendentes de TI admitem que suas organizações são vulneráveis ​​a ataques cibernéticos direcionados a software da cadeia de suprimento.

Algo que acaba revelando bastante a importância de equipes de arquitetos, engenheiros de software e qualidade tendo muito domínio sobre cibersegurança e em constante atualização. Ou seja, acompanhando a transformação digital e suas dores – que se renovam a cada segundo, conforme novas criações tecnológicas se consolidam na sociedade.

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Imagem: Alesia Kozik/Pexels/CC

Ronnie Mancuzo
Redator(a)

Ronnie Mancuzo é analista de sistemas com especialização em cybercrime e cybersecurity | prevenção e investigação de crimes digitais. Faz parte do Olhar Digital desde 2020.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.