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A Polícia Civil de Santa Catarina está investigando se o responsável pelo ataque a uma creche em Blumenau (SC) planejou a ação e se contou com participação de outros indivíduos. O ato terrorista que ocorreu nessa segunda-feira (5) resultou na morte de quatro crianças e deixou pelo menos outras quatro feridas.
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O responsável pelo crime foi um homem de 25 anos que se entregou após o ocorrido. Ele pulou o muro da creche e atingiu as vítimas com uma machadinha (ferramenta similar ao machado).
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Durante entrevista sobre o caso, o delegado Ulisses Gabriel, chefe da corporação no Estado, afirmou programa TimeLine que já existe unidade especializada em crimes cibernéticos atuando nesse caso. O delegado revelou que também contatou a Meta, dona de Facebook, WhatsApp e Instagram, para analisar possíveis dados e informações sobre o responsável pelos crimes nas redes de domínio da empresa.
[Estamos investigando as redes] para verificar como que ele orquestrou esse plano. Se ele teve estímulo por parte de alguém, se tem a participação de mais alguma pessoa. Para que nós possamos, então, fazer este levantamento completo de todas as informações que rodeiam este crime para podermos esclarecê-lo.
Delegado Ulisses Gabriel
- O ataque ocorreu na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC). Quatro crianças foram mortas e outras quatro ficaram feridas;
- Todas as vítimas tinham entre quatro e sete anos;
- O chefe da polícia contou que o Estado de Santa Catarina está desenvolvendo protocolo de atuação como forma preventiva e repressiva para casos como esse.
O delegado relatou que as informações sobre possíveis relações entre o autor do crime e a instituição de ensino ainda não foram apuradas – mas deverão ser feitas no decorrer da investigação. Além desse caso, Ulisses revelou que outros quatro possíveis ataques a escolas foram evitados.
“Estamos fazendo muito trabalho, inclusive, nesta semana, foram duas ações da Polícia Civil com relação a ameaças contra escolas. Um indivíduo de 17 anos foi identificado e confirmou ameaças numa escola em São José (SC). Então, temos feito esse trabalho na dark web e na web para podermos prevenir. Mas são situações que, às vezes, acabam fugindo de nossa alçada”, contou o chefe da polícia.
Com informações de GZH
Imagem destacada: solarseven/Shutterstock
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