Após ondas seguidas de demissões e queda de anunciantes, o Twitter parece estar no caminho de fechar “no verde” neste trimestre. Pelo menos é o que espera Elon Musk. Nesta quarta-feira (12), o executivo disse em entrevista à BBC que a empresa finalmente chegou no seu “ponto de equilíbrio”, com expectativa de fluxo de caixa positivo para os próximos meses. 

Durante a entrevista, Musk acrescentou — sem mostrar nenhuma comprovação —, que “quase todos” os anunciantes também voltaram a comprar anúncios na plataforma. 

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Quase todos eles voltaram ou disseram que vão voltar, há pouquíssimas exceções (… ) Dependendo de como as coisas vão, acho que poderíamos ter um fluxo de caixa positivo neste trimestre

Elon Musk, em entrevista à BBC

Vale lembrar que desde que comprou a rede social, o bilionário vem tentando encontrar maneiras de gerar receita. Uma delas foi cobrar pela assinatura do Twitter Blue, que oferecer alguns recursos a mais e o polêmico selo de verificado pago.

O chefão da Tesla e da SpaceX fechou a compra do Twitter por US$ 44 bilhões em outubro do ano passado. Desde então, também reformulou radicalmente o microblog, incluindo até novas políticas de moderação de conteúdo.

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A mudança assustou muitos criadores e empresas. Segundo a CNBC, metade dos 100 principais anunciantes chegaram a deixar a rede social. O Twitter, que eliminou seu departamento de imprensa este ano, também cortou milhares de cargos. Musk disse que a empresa agora possui cerca de 1.500 funcionários (antes eram 8 mil).

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Twitter tem prazo para comentar medidas contra perfis pró-ataques a escolas

No Brasil, após o MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) solicitar que o Twitter exclua a conta de 431 usuários responsáveis por disseminar hashtags de apoio aos ataques recentes em escolas, a plataforma rebateu negando o pedido, justificando que as postagens não agiram de forma contrária aos termos de uso.

Nessa terça-feira (11), a Procuradoria da República em São Paulo enviou cobrança à rede social sobre as medidas que serão tomadas contra a disseminação de conteúdos que incitem violência e atentados contra escolas.

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Saiba mais sobre o caso no artigo completo.

Com informações da CNBC

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