Mais rápido que abastecer? Marca chinesa carrega carro elétrico em segundos

Segundo a Nio, seu sistema já é mais veloz do que aguardar o abastecimento de um veículo a combustão no posto
Gabriel Sérvio14/04/2023 10h35, atualizada em 14/04/2023 12h58
Nio anuncia milésima estação de troca de baterias para veículos elétricos alimentada por energia renovável
Imagem: Nio/Divulgação
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A Nio, uma das gigantes chinesas dos carros elétricos, anunciou recentemente que vai expandir a sua rede de estações de troca de baterias no país. Serão mais 2.300 pontos instalados em grandes centros.

Mas como isso facilita a recarga dos veículos? Pois bem, um EV pode levar horas na tomada para recuperar energia, dependendo da tecnologia de carregamento. Para contornar o problema, a Nio literalmente troca “as pilhas” do carro, reduzindo e muito as paradas.

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mostramos como o procedimento inovador funciona. Em resumo, um elevador suspende o carro, um braço robótico remove a bateria antiga e coloca uma 100% carregada. Tudo isso em cerca de 40 segundos, promete a empresa.

Segundo a Nio, a troca já é mais veloz do que aguardar o abastecimento de um veículo a combustão no posto. O método também vai bem em locais que ainda não suportam a instalação de carregadores mais potentes, destaca a empresa.

Por enquanto, a principal desvantagem é o custo de manutenção. O sistema não sai nada barato para a empresa, que precisa manter todas as estações funcionando e sempre “abastecidas” com baterias carregadas. O procedimento também só funciona nos carros da Nio.

Estação na Europa foi inaugurada em 2022

A empresa também abriu no ano passado novos postos de troca de bateria na Noruega, o primeiro país do Velho Continente a receber a tecnologia. 

  • Cada estação contém 13 baterias preservadas sob condições de temperatura controlada. 
  • Na Europa, os clientes têm direito a duas trocas gratuitas por mês. 
  • Segundo o Driving Electric, a marca cobra 10 euros por cada troca de bateria.

Basicamente, os postos no país são idênticos aos da China e o tempo de substituição é o mesmo. Até o fim da década, a Nio planeja espalhar 5 mil estações por China, Europa e Estados Unidos. 

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.