O Ministério da Saúde emitiu um novo comunicado sobre a segurança da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca.
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Nós mostramos aqui no Olhar Digital que o Brasil abandonou a produção do imunizante. Mas, deixar de fabricar, não significa que a dose faça mal.
- Desde o final de 2022, o Ministério da Saúde recomenda que as vacinas da AstraZeneca e da Janssen (que usam o vetor viral) não sejam mais usadas como dose de reforço contra a covid-19 na população com menos de 40 anos.
- O motivo para isso é um risco maior de trombose, principalmente em mulheres, e outros efeitos colaterais que, apesar de raros, foram notificados após a aplicação.
- O custo-benefício fez com que a utilização da vacina no esquema inicial compensasse, porque o risco de adquirir trombose em decorrência da covid-19 é bem maior do que por causa do imunizante.
- Porém, agora que há outras opções de vacina, é melhor priorizar outras.
- A crise sanitária já está muito mais controlada do que antes.
- No Brasil, a vacina foi produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A vacina AstraZeneca, desenvolvida no início da pandemia, e produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi extremamente importante para o controle dos casos e redução de óbitos por Covid-19 no país e no mundo, salvando milhares de vidas. Desde dezembro de 2022, essa vacina é indicada para pessoas a partir de 40 anos, de acordo com as evidências científicas mais recentes.
Ministério da Saúde
E quem já se vacinou com a AstraZeneca?
Sem preocupações! Especialistas lembram que quem tomou a vacina nas primeiras doses não precisa se preocupar com efeitos colaterais tardios. Os efeitos, raros, se manifestam nos 14 primeiros dias após a aplicação e o que se mantém depois é a proteção e imunidade.
O Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação para resgatar na população brasileira a confiança nas vacinas para que o Brasil volte a ser referência mundial em altas coberturas vacinais. As vacinas salvam vidas.
Ministério da Saúde
Resposta da AstraZeneca
Em resposta à RFI Brasil sobre os riscos de trombose associados à vacina, a AstraZeneca reforçou que o imunizante “apresenta um perfil de segurança favorável”. A organização destacou que os benefícios da vacinação superam quaisquer outros riscos.
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