Após passar pela medicina e por Hollywood, o ChatGPT chegou ao Governo do Japão. O país vai usar o chatbot para facilitar a compreensão de regulamentos oficiais, que muitas vezes são complexos e muito interpretativos.

Essa é a primeira vez que um ramo do governo central do Japão fala pública e abertamente sobre testes com a inteligência artificial da OpenAI.

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Uso do chatbot

Quem está experimentando o ChatGPT atualmente é o Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas do Japão. Com a IA geradora, o setor busca simplificar documentos oficiais e torná-los mais acessíveis, segundo o ministro Tetsuro Nomura.

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Não estamos fazendo nada grande com isso.

Tetsuro Nomura

Em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (18), o ministro garantiu que o uso é simples e “nada grande”. Além disso, o chatbot lidará apenas com informações que já são públicas, pois, de acordo com Nomura, “há sempre o perigo de vazamento de informações sigilosas”.

O jornal Asahi informou que o ministério planeja usar o chatbot para atualizar manuais online sobre como preencher pedidos de subsídios e outros incentivos públicos.

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ChatGPT no Japão

  • Essa foi a primeira menção pública de um agente governamental sobre o ChatGPT, mas a ferramenta já havia estreado nos debates parlamentares antes.
  • Isso aconteceu quando um legislador da oposição do atual governo japonês usou o chatbot para formular perguntas para o primeiro-ministro.
  • Quanto à relação da OpenAI com o Japão, o CEO da empresa, Sam Altman, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, já se reuniram para discutir o assunto; o Olhar Digital noticiou o encontro aqui.
  • Os dois conversaram sobre o progresso tecnológico e méritos da IA, bem como seus riscos, incluindo privacidade e violação de direitos autorais.
  • Altman declarou que considera abrir um escritório da OpenAI no Japão e expandir os serviços da empresa por lá.
  • Após a reunião, o país avaliará a possibilidade de introduzir tecnologia baseada em IA — como o ChatGPT — enquanto examina os benefícios e riscos da medida.

Com informações de Bloomberg

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