YouTube tem nova política para conteúdos de transtorno alimentar

A plataforma restringirá vídeos que incentivam indiretamente práticas relacionadas a transtornos alimentares e causam gatilhos aos usuários
Por William Schendes, editado por Bruno Capozzi 19/04/2023 13h45
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Imagem: Shutterstock
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O YouTube, que já proíbe conteúdos promovendo distúrbios alimentares, restringirá vídeos que encorajam indiretamente práticas comuns em transtornos do tipo.

Segundo a empresa, vídeos que falam sobre um processo de recuperação do transtorno alimentar, por exemplo, podem fazer com que os usuários que estão passando por situações semelhantes não se sintam sozinhos. Porém, esse tipo de conteúdo também pode causar gatilhos e incentivar indiretamente a imitação de comportamentos descritos.

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Como exemplo, o YouTube informa que restringirá o seguinte:

  • Comportamentos alimentares desordenados, como vomitar depois de comer ou restringir severamente as calorias.
  • Bullying baseado no peso no contexto dos transtornos alimentares.

Além da restrição, o YouTube trabalhou com especialistas da National Eating Disorder Association (NEDA) e a Asociación de Lucha contra la Bulimia y la Anorexia (ALUBA) para atualizar as diretrizes da comunidade.

A plataforma também lançou “painéis de recurso para crises”, que direcionarão os usuários para conteúdos confiáveis sobre transtornos alimentares. Será possível solicitar rapidamente ajuda de organizações globais de apoio à saúde mental.

(Imagem: Divulgação/ YouTube)

Atualmente, o YouTube está apresentando os painéis em países como EUA, Reino Unido, Índia, Canadá, Japão, Coreia, México, França e Alemanha. A plataforma pretende lançar esse recurso em outros lugares.

YouTube lança qualidade de vídeo aprimorada para assinantes Premium

O YouTube lançou uma nova opção de qualidade de vídeo HD 1080p “aperfeiçoada” para seus assinantes Premium. De acordo com a plataforma de vídeos do Google, a nova opção Premium de 1080p é “uma versão de taxa de bits aprimorada de 1080p” que deve tornar as coisas mais nítidas, especialmente em vídeos com muito detalhe e movimento.

Por enquanto, a opção só está disponível no iOS, chegando em breve para a web. Embora a novidade seja exclusiva para assinantes Premium, o YouTube garante que a opção padrão de 1080p não desaparecerá, mesmo para não assinantes.

Para mais informações acesse a matéria completa.

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Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.