Artistas e autores da Alemanha pedem que a União Europeia amplie o projeto de regulação do ChatGPT levando em consideração a ameaça de direitos autorais, informou a Reuters.
De acordo com a agência, 42 associações e sindicatos alemães que representam mais de 140 mil pessoas do setor enviaram uma carta à Comissão Europeia, Conselho Europeia e legisladores do bloco.
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A carta levanta preocupações sobre como a inteligência generativa pode copiar criações humanas com os prompts de comando.
O uso não autorizado de material de treinamento protegido, seu processamento não transparente e a previsível substituição das fontes pela saída de IA generativa levantam questões fundamentais de responsabilidade e remuneração, que precisam ser abordadas antes que ocorram danos irreversíveis.
Carta assinada por associações e sindicatos de artistas e autores alemães.
No início do mês, o comissário federal da Alemanha para proteção de dados, Ulrich Kelber, disse que o país poderia suspender o chatbot caso decida investigar se a tecnologia viola o Regulamento Geral de Proteção de Dados da Europa (RGDP).
“Em princípio, tal ação também é possível na Alemanha”, disse o comissário, informando que o país já solicitou para a Itália mais detalhes do motivo da proibição e suas descobertas.
Preocupação com a IA
- Na última segunda-feira (17), parlamentares da UE pediram a líderes mundiais que realizem uma cúpula para definir maneiras de controlar o desenvolvimento de sistemas avançados de inteligência artificial.
- No final de março, uma carta publicada pelo Future of Life Institute (FLI), assinada por mais de 1.000 figuras da tecnologia, pediu uma pausa no desenvolvimento de sistemas de IA. A preocupação é de que a tecnologia pode “representar riscos profundos para a sociedade e a humanidade” e aumentar a desinformação.
- A carta foi publicada após a Europol (Agência de Inteligência da União Europeia) alertar sobre o uso criminoso do chatbot da OpenAI. As principais preocupações da agência estão relacionadas à disseminação de golpes de phishing, desinformação e crimes cibernéticos.
Com informações de Reuters.
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