A Xiaomi anunciou nesta semana a Smart Band 8, nova geração de pulseiras inteligentes da marca. O produto ganhou uma tela um pouco mais brilhante e também uma série de novos recursos para auxiliar atividades físicas e até para monitorar a saúde do usuário.
O Olhar Digital preparou um comparativo entre a nova Band 8 recém-anunciada e o modelo Band 7 do ano passado, que pode ser encontrado em lojas do país. Confira abaixo quais são as diferenças entre a geração antiga e a nova das smartbands da Xiaomi:
Xiaomi Band 8 x Band 7: tela e bateria
A smartband lançada pela Xiaomi no ano passado era equipada com um pequeno display de 1,62 polegadas com tecnologia AMOLED e resolução 490×192 pixels. A Band 8 tem um display com o mesmo tamanho e resolução, mas que ganhou mais brilho: enquanto o nível máximo da Band 7 era de 500 nits, a Band 8 chega a 600 nits, o que deve ajudar na hora de ver o conteúdo exibido na tela mesmo em ambientes com forte iluminação do Sol.
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Assim como o modelo do ano passado, a nova Xiaomi Band 8 tem suporte ao recurso Always On Display, que mantém a tela acesa mesmo quando a pulseira não está sendo usada. O recurso, quando ativo, drena a bateria da smartband com mais rapidez do que quando desativado. De acordo com a Xiaomi, a Band 8 aguenta até 16 dias fora da tomada sem o modo Always On Display, mas com ele ativo a autonomia cai para apenas 6 dias. A autonomia é bastante semelhante à prometida na Band 7.
Principais recursos
Como smartband, a Band 8 tem foco em recursos para auxiliar atividades físicas e também para monitorar a saúde do usuário. A Band 7 era capaz de monitorar até 120 esportes diferentes, e a Xiaomi aumentou essa capacidade para o novo modelo: são agora 150 atividades diferentes, embora a fabricante ainda não tenha divulgado uma lista completa das modalidades disponíveis.
Os recursos de saúde são praticamente os mesmos, incluindo monitoramento de frequência cardíaca, acompanhamento do sono do usuário, e muito mais. A expectativa é de que o novo modelo seja mais preciso nessas medições — a Band 7 funciona bem, mas nem sempre coleta os dados corretamente, e cada novo modelo de smartband visa melhorar essa precisão.
Uma novidade interessante é a inclusão de alguns jogos na pulseira, incluindo minigames com cálculos matemáticos, alguns quebra-cabeças e também Sudoku. O dispositivo é equipado com um acelerômetro mais ou menos como os controles Joy-Con do Nintendo Switch, e pode ser usado para um jogo de boxe no qual o usuário dispara golpes no ar e o dispositivo reconhece e reproduz o movimento no game.
Design e acessórios
A Xiaomi quer que a Band 8 seja mais do que uma simples pulseira: ela também pode ser um acessório de moda. E, para isso, a fabricante vai disponibilizar acessórios que alteram a forma como o usuário veste o aparelho.
Claro, a pulseira pode ser usada no pulso, como é de se esperar em um aparelho desses. Mas, além disso, ela pode ser pendurada em uma corrente e usada no pescoço como se fosse um colar. Ou então acoplada ao tênis para melhorar o monitoramento de uma corrida ou caminhada, por exemplo.
O design do aparelho foi modificado para refletir essa intenção da Xiaomi: enquanto a Band 7 parecia, bem, uma pulseira inteligente, a Band 8 tem um visual premium para passar a impressão de ser mais do que uma simples smartband.
Conclusão
As diferenças são poucas, mas notáveis, e a Band 8 visa expandir o conceito de smartband para que ela seja mais do que um simples acessório para atividades físicas.
A Xiaomi Band 8 já está à venda na China, com preço sugerido 249 yuans (cerca de R$ 180 em conversão direta) pelo modelo convencional, ou 299 yuans (cerca de R$ 220 em conversão direta) pela versão equipada com NFC. Ainda não há previsão de lançamento da smartband em outras partes do planeta.
A Band 7, por sua vez, já foi lançada e está à venda no Brasil com o preço sugerido de R$ 599.
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