Os líderes do G7, grupo formado pelas economias mais industrializadas do mundo, se reuniram em Hiroshima, no Japão, nesta sexta-feira (19). Eles reconheceram a necessidade de regras para o uso da inteligência artificial generativa e outras tecnologias imersivas (que simulam seres e interações humanas).

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O encontro do G7

Os representantes da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido concordaram em montar ministérios para discutir as novas tecnologias, em uma ação que foi batizada de “Hiroshima AI process”.

Ao final deste ano, o G7 vai emitir os resultados dessa discussão.

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Joe Biden
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi um dos líderes presentes no encontro (Imagem: shutterstock/lev radin)

Contexto

  • O avanço das ferramentas de IA generativa, alavancadas principalmente pelo rápido sucesso do ChatGPT, fez com que as grandes empresas corressem atrás de suas próprias tecnologias.
  • Big techs como Microsoft, Google e Amazon são algumas das que entraram nessa corrida da IA.
  • Com isso, surgiram debates sobre a ética dessas ferramentas e sobre até onde elas poderiam ir.
  • No final de março, uma carta aberta assinada por empresários do setor de tecnologia, como Elon Musk, além de especialistas em IA, pediu uma pausa de seis meses nas pesquisas das ferramentas “mais poderosas”, justamente pelas preocupações com seus resultados.
  • Nesta terça-feira (16), Sam Altman, CEO da OpenAI (desenvolvedora do ChatGPT) testemunhou perante um comitê do Congresso dos EUA. Ele afirmou que a IA pode resolver grandes problemas da humanidade, mas não negou preocupações.
  • Uma das áreas que pode ser afetada é a de eleições.
  • Em um evento no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (18), Altman corroborou o que disse ao Congresso: apesar de não ser uma tarefa fácil, a IA deve ser regulamentada.

Com informações de Reuters

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