A unidade de nuvem da Alibaba iniciou uma rodada de cortes nesta terça-feira (23) que afetará até 7% da equipe, segundo informou a Reuters. A empresa, que não quis responder comentários sobre o assunto, ainda não se manifestou oficialmente.
Resumo:
- Fontes confirmaram as demissões à agência de notícias;
- Os atuais cortes na empresa seriam parte de uma estratégia para simplificar os negócios enquanto se prepara para uma IPO (Oferta Pública Inicial);
- A gigante tecnológica chinesa apresentou, no início deste mês, planos de listagem e captação de recursos para quatro de suas unidades de negócios, com o maior serviço de nuvem da China programado para ser listado no próximo ano.
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Se confirmada, as demissões chegam logo após a apresentação de resultados da Alibaba mostrar que a divisão de nuvem da empresa registrou uma receita de 18,6 bilhões de yuans (US$ 2,69 bilhões) no último trimestre, uma queda de 2% em relação ao ano anterior (e abaixo do esperado pela companhia).
Ante ao cenário econômico incerto nos EUA — e a imensa lista de big techs que entraram para a onda de corte de custos — a decisão não seria uma surpresa. Além disso, em março, a Alibaba anunciou o maior plano de reestruturação já vivido pela companhia, com a empresa se dividindo em seis unidades independentes, o que sugeriu que cortes poderiam chegar.
A reformulação veio com objetivo de otimização e agilidade em tomadas de decisão, sendo a maior em seus 24 anos de história. Entenda mais aqui sobre a reestruturação da Alibaba.
Vale lembrar também que, em 2022, a companhia demitiu 10 mil funcionários em três meses, espelhando movimentos entre as empresas globais de tecnologia para conter gastos em um momento de aumento da inflação, custos de materiais e tensões políticas.
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