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A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, afirmou, nesta quinta-feira (25), que concederá doação milionária para dez experimentos que a ajudem a solucionar questões importantes da Inteligência Artificial (IA).
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Os questionamentos da empresa que podem ser solucionados por terceiros incluem processos democráticos de como lidar com preconceitos nos softwares e os limites das respostas.
Leia mais:
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Doações da OpenAI
A OpenAI vai doar dez partes iguais de um fundo de US$ 1 milhão às pessoas que apresentarem propostas convincentes.
De acordo um post do blog da OpenAI anunciando o fundo de doação, algumas das perguntas são se a IA deve criticar figuras públicas e o que é considerado uma “pessoa mediana”. Ou seja, a empresa parece querer entender os limites das respostas.
Problemas da IA
- Com a ascensão do ChatGPT e a revolução causada por ele, outros chatbots e softwares de IA surgiram (e mais devem surgir com o tempo);
- Com o uso, usuários já detectaram erros;
- Para além de se recusar a comentar algumas questões ou fazê-lo em um tom grosseiro, algumas IAs deram respostas racistas ou sexistas, ou retrucaram com informações falsas, ou fabricadas;
- Com a integração dos softwares aos mecanismos de buscas, como o Google e o Bing, da Microsoft, duas empresas envolvidas em IA e que já têm planos para isso (a Microsoft integrou o ChatGPT aos seus produtos e o Google trabalha no Bard, seu próprio chatbot), a preocupação aumenta;
- A ajuda solicitada pela OpenAI vem no sentido de buscar novas soluções para os mais recentes problemas do mundo tecnológico.
Regulamentação
A OpenAI, agora apoiada por US$ 10 bilhões da Microsoft, lidera os pedidos pela regulamentação da IA.
Porém, esses pedidos são ambíguos: enquanto Sam Altman, CEO da empresa e considerado o pai do ChatGPT, tem palestrado sobre a necessidade de regras na sua turnê mundial, ele não quer regras tão rígidas assim e, recentemente, a companhia ameaçou sair da União Europeia devido às regulações propostas.
Financiamento
As doações da OpenAI não seriam para financiar a pesquisa em si, já que os engenheiros de IA da empresa facilmente ganham mais do que US$ 100 mil (podendo ultrapassar o triplo disso).
A ajuda solicitada é, na verdade, na intenção de tornar o trabalho da empresa “o mais inclusivo possível”. É isso que a OpenAI afirma e que está lançando o programa “para dar uma passo nessa direção”.
A OpenAI aceitará as propostas?
A OpenAI especificou que nenhuma recomendação é “obrigatória”, ou seja, mesmo que a empresa aceite a ideia e queira conceder o financiamento, não é obrigada a implementá-la.
Porém, pelo que o publicado no blog mostra, a companhia está disposta a aceitar diferentes visões e a moldar suas próprias opiniões sobre como conduzir a IA daqui para frente.
Com informações de Reuters
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