Um americano ganhou destaque no TikTok com a sua longa (e dolorosa) jornada em busca de ficar um pouco mais alto. O processo durou seis meses e envolveu procedimentos invasivos e extremos nos ossos das pernas.
O vídeo que mostra a saga completa já acumula mais de 8 milhões de visualizações.
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O que aconteceu
- Conhecido como “Mr Broken Bonez” na internet (algo como senhor dos ossos quebrados, em tradução livre), o rapaz passou por duas cirurgias que “esticam” o tamanho do fêmur e da tíbia.
- O procedimento é bem doloroso e envolve literalmente cortar os ossos no meio para instalar hastes internas e externas de metal.
- Em entrevista ao portal LADbible ele contou que decidiu seguir adiante com o plano para se livrar de vez do esteriótipo de “baixinho”.
- “Todos os dias você gira a chave da haste de metal fora da sua perna para alongar lentamente os ossos e músculos”, explicou.
@mrbrokenbonez They said it wasnt possible. From 5’5 to 6’0 using limb lengthening surgery. @LiveLifeTaller #growingtall #growingtaller #growthspurt #limblengthening #limblengtheningsurgery #gettingtall #gettingtaller #sixfoot ♬ Nice For What – Drake
Como é o procedimento?
- A chave força a separação dos ossos lentamente (cerca de 1 mm por dia), gerando o alongamento. Enquanto isso, o corpo produz tecido ósseo para preencher o espaço.
- Quanto atinge a altura desejada, o dispositivo que fica para o lado de fora das pernas é removido, já a haste interna continua instalada até o osso “cicatrizar”.
- O processo envolve ainda muita fisioterapia e reforço muscular.
- No fim, seis meses e 17 centímetros mais alto (de 1,65 m para 1,82 m), o paciente disse que está “mais feliz do que nunca”.

Cirurgia é arriscada e cara
- No Brasil, a mesma cirurgia sai na faixa dos R$ 100 mil e só é coberta pelo SUS ou planos de saúde para corrigir deformidades, do contrário, cabe ao paciente arcar com todos os custos.
- Cada vez mais popular entre os homens para fins estéticos, a cirurgia têm seus riscos e normalmente é indicada para resolver problemas congênitos ou traumas.
- As complicações incluem embolia pulmonar, problemas de regeneração óssea, lesões vasculares, neurológicas e limitação da mobilidade.
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