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A camada de ozônio é fundamental para a existência da vida na Terra. Responsável entre outras coisas por filtrar a entrada de radiação ultravioleta no nosso planeta, ela vem sendo cada vez mais degradada nas últimas décadas com o aquecimento global. Mas como ficaria o nosso mundo sem essa camada?
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Um estudo recente tenta explicar isso. Os pesquisadores usaram um modelo de clima terrestre que descreve como esse equilíbrio pode ser influenciado por diferentes composições atmosféricas. Quando reduzida a quantidade de ozônio a quase zero, a temperatura caiu 3,5 °C, muito semelhante ao clima da última era glacial. A única condição nesse modelo, é que o nível de dióxido de carbono continuasse o mesmo de atualmente.
Mas se sem o ozônio o planeta seria mais frio, por que ele não é o grande vilão das mudanças climáticas?
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Ozônio: nem herói, nem vilão
Quando o Sol atinge a superfície da Terra, o oceano e a terra absorvem parte do calor e o resto é irradiado de volta, mas a composição da atmosfera afeta quanto dele volta para o espaço. O ozônio é como um poluente prendendo o calor na Terra, mas se seus efeitos são positivos ou negativos, depende de onde ele está.
- Na camada de ozônio, na estratosfera, a cerca de 50 quilômetros de altitude, ele protege o planeta da luz ultravioleta;
- A 20 quilômetros de altitude ele absorve o calor e funciona totalmente como um gás do efeito estufa;
- Um pouco mais baixo ele é super útil destruindo gases poluentes;
- Enquanto no nível do solo exerce um papel na formação da poluição atmosférica.
Além disso, mesmo que sem o ozônio o planeta pudesse ser mais frio, existem gases ainda piores. Os clorofluorcarbonetos, por exemplo, um dos principais destruidores da ozonosfera, são dezenas de milhares de vezes mais poluentes e se não tivéssemos banido eles em 1987 para salvar a camada de O₃, a crise climática poderia agora ser muito pior.
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