Submarino também sumiu em 2017 e demorou 1 ano para ser localizado

Uma expedição turística que visitava os destroços do Titanic desapareceu no último domingo (18); caso parecido foi registrado na Argentina
Por Gabriel Sérvio, editado por Bruno Capozzi 20/06/2023 09h38, atualizada em 20/06/2023 10h28
Submarino argentino que sumiu em 2017
Imagem: Argentine Navy/Handout via Reuters
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No último domingo, 18 de junho, um submersível desapareceu sem deixar rastros durante um passeio turístico que visitava os restos do Titanic a quase 4 mil metros de profundidade. O caso mobilizou autoridades e especialistas e ainda não foi resolvido.

Em 2017, algo parecido aconteceu na Argentina. Na época, um submarino militar desapareceu e demorou um ano até ser encontrado por uma empresa americana.

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O que aconteceu

  • Em novembro de 2017, um submarino naval argentino voltava para a base.
  • No meio do caminho, o comandante da embarcação emitiu um alerta de entrada de água no duto de ventilação.
  • A água conseguiu entrar no compartimento de baterias e começou um incêndio na parte elétrica.
  • Segundo a Marinha argentina, os tripulantes conseguiram contornar a situação e continuar navegando.
  • O problema foi: a localização do submarino se perdeu após a falha.

Buscas por sobreviventes

  • Em 48 horas, equipes de 13 países se reuniram para começar as buscas (o Brasil estava na lista).
  • Sem encontrar pistas, a maioria dos especialistas desistiu de encontrar sobreviventes no fim de 2017.
  • Em dezembro, o próprio governo argentino optou por encerrar as buscas, causando revolta na população.
  • Por pressão de familiares das vítimas, a operação de buscas foi reaberta em 2018.
  • A empresa americana Ocean Infinity foi contratada para rastrear o submarino. As buscas começaram em setembro de 2018. 
  • Após quase desistir do caso, a localização da embarcação foi encontrada justamente quando o desaparecimento iria completar um ano.

No dia 17 de novembro de 2018, o Ministério da Defesa da Argentina anunciou que o submarino ARA San Juan foi encontrado a 600 km da costa e 907 metros de profundidade. No fim, o desfecho do caso foi trágico, com 44 mortes.

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.