Conforme noticiado pelo Olhar Digital, a quarta-feira (21) foi o dia mais curto do ano para o hemisfério sul da Terra, marcando o início do inverno neste lado do planeta. Em contrapartida, foi o dia mais longo no hemisfério norte, onde começou o verão.

Esse dia é chamado de solstício de inverno (no sul) ou de verão (no norte). Resumidamente, nessa ocasião (e também quando ocorre o inverso, em 21 de dezembro), a posição do Sol no céu parece estar “parada” por um curto período (entenda melhor aqui).

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Para celebrar o solstício de junho deste ano, Simon Proud, cientista do Centro Nacional de Observação da Terra, no Reino Unido, divulgou um vídeo no Twitter que mostra a luz do Sol “dançando” sobre uma face do nosso planeta ao longo de 365 dias, no intervalo entre dois dias 21 de junho.

Segundo Proud, o vídeo foi produzido com a ajuda de uma ferramenta gratuita e de código aberto para trabalhar com dados de satélite chamada Pytroll, da qual ele é um dos idealizadores. 

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“Este vídeo, usando dados de um satélite meteorológico Eumesat, mostra como o Sol parece se mover durante o ano: é feito usando 365 fotos, todas tiradas às 6h de cada dia no ano passado”, explica o cientista na legenda.

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Movimento do Sol é causado pela rotação da Terra

No clipe, é possível ver nitidamente como a inclinação da Terra muda ao longo do ano, fazendo com que os dias se alonguem e encurtem de norte a sul à medida que o planeta orbita o Sol. Também podemos ter uma percepção perfeita da “linha do terminador”, a fronteira entre o dia e a noite, se movendo no decorrer do ano.

Como se sabe, o movimento do Sol é causado pela rotação da Terra em torno de seu eixo inclinado, o que significa que o arco que o astro desenha no céu muda dia após dia, crescendo no hemisfério norte desde o solstício de dezembro até o solstício de junho e o inverso no hemisfério sul.

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O vídeo é uma sequência de imagens tiradas pelo MSG-4, também conhecido por Meteosat 11, um satélite meteorológico geoestacionário operado pela Agência Espacial Europeia (ESA) em parceria com a Eumesat, que observa o planeta de um ponto fixo acima do equador a uma altitude de 36 mil km.

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