“Como Se Fosse a Primeira Vez” é baseado em história real?

A história do filme com Adam Sandler e Drew Barrymore conquistou muitos fãs, mas muitos se perguntam se a história é real. Saiba mais!
Por Camila Oliveira, editado por Bruno Ignacio de Lima 26/06/2023 12h35, atualizada em 05/07/2023 16h45
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Em 2004, o filme Como Se Fosse a Primeira Vez, do diretor Peter Segal, conquistou o público com sua história romântica e engraçada. Na trama, Henry (Adam Sandler) é um cara com medo de compromisso, que se apaixona por Lucy (Drew Barrymore), professora local e mulher incrível.

Porém, a felicidade do casal encontra um grande obstáculo: Henry descobre que Lucy sofreu um acidente, que a deixou com uma condição neurológica rara chamada “Síndrome de Goldfield”. Por conta disso, todas as manhãs ela acorda sem as memórias da noite anterior, como se estivesse vivendo sempre o mesmo dia.

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O filme possui uma história cativante que, por mais que pareça baseada em fatos por todos os seus detalhes, se trata de uma criação original, sem inspiração em eventos reais.

No longa, a síndrome de Lucy foi criada, fato confirmado pelo roteirista George Wing ao 20/20 Movie Podcast. Ele afirma que a história não é inspirada por um caso particular, porém, existem casos parecidos na vida real.

Histórias semelhantes à do filme “Como Se Fosse a Primeira Vez”

Como dito, a “Síndrome de Goldfield” é fictícia. Contudo, existem condições médicas semelhantes a ela, que afetam a memória das pessoas, como a amnésia anterógrada. Com ela, a pessoa tem dificuldade em criar e armazenar novas memórias após um evento traumático.

Entretanto, ao contrário do filme, pacientes reais com a condição de amnésia anterógrada não conseguem reter as memórias por um dia inteiro, tendo dificuldade em se lembrar de fatos acontecidos apenas minutos ou horas atrás.

Conheça a seguir histórias onde “a vida imita a arte”.

Michelle Philpolts

Imagem: Michelle Philpots / Divulgação

Michelle Philpots, de Lincolnshire, sofre de amnésia anterógrada progressiva, e tem a história mais conhecida da internet. Todos os dias ela acorda acreditando que ainda está em 1994, mesmo já tendo 57 anos.

Ela tem seus métodos próprios para se lembrar das coisas: usa post-its pela casa, e tem a ajuda do seu marido, Ian, que mostra e ela um álbum de fotos do casamento e momentos importantes que aconteceram depois de 1994.

Jenny Gisby

Stuart Balmforth (namorado) e Jenny Gisby com seu álbum de fotos. Imagem: Divulgação

O caso de Jenny Gisby também repercutiu bastante na internet. A jovem de Nottingham, Inglaterra, sofre de uma combinação de Transtorno Neurológico Funcional (FND) e epilepsia. Por isso, Jenny acorda todas as manhãs sem se lembrar de sua família ou amigos, vivendo sua vida atual como um completo vazio.

Jenny também conta com a ajuda dos familiares e namorado, que usam um álbum de recortes para relembrar os momentos importantes de sua vida, e se lembrar de quem é.

O filme conta uma história irreal, porém, é uma forma de refletir sobre a importância de valorizar cada momento e colecionar memórias. Saber sobre os casos de pessoas reais que enfrentam esses desafios nos faz assistir ao filme com outra perspectiva.

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Camila Oliveira
Colaboração para o Olhar Digital

Camila Oliveira é jornalista desde 2012. Curiosa e inquieta, já passou por diversas editorias e também trabalhou em outras áreas. Hoje é colaboradora do Olhar Digital e escreve sobre o que mais gosta.

Bruno Ignacio de Lima
Colaboração para o Olhar Digital

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Com 10 anos de experiência, é especialista na cobertura de tecnologia e conteúdo perene. Atualmente, é colaborador no Olhar Digital.