Madonna deixa regras para depois da morte: nada de hologramas ou IA

Após ser internada, Madonna deixou regras claras sobre o que empresários podem fazer com sua imagem — e usar IA não é uma delas
Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Bruno Capozzi 11/07/2023 15h52, atualizada em 12/07/2023 21h05
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Madonna foi internada na UTI com uma infecção bacteriana no dia 24 de junho, após ser encontrada desacordada em sua residência em Nova York. A cantora e atriz já está se recuperando em casa, mas, depois do susto, resolveu deixar regras claras para as gravadoras e empresários do ramo musical após sua morte. Uma delas proíbe o uso de sua imagem em hologramas ou deepfakes de IA.

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O que Madonna proibiu

  • De acordo com o jornal The Sun, a artista se reuniu com executivos de gravadoras e empresários do ramo musical e expressou o que eles podem fazer com sua imagem.
  • De acordo com uma fonte ouvida pelo jornal, Madonna “se recusa a deixar que os empresários sedentos por dinheiro façam o mesmo com ela”. A cantora se refere ao uso da sua imagem, como já aconteceu com Whitney Houston e a banda Abba.
  • Ainda segundo a fonte, a Rainha do Pop passou uma vida sendo relevante na cultura e não há “chances ela vá deixar que todo seu trabalho seja manchado”.
  • Madonna também dividiu os direitos de suas faixas entre seus seis filhos e seu empresário, Guy Oseary.
Madonna agradeceu os votos de carinho dos fãs após ter sido internada (Foto: Reprodução)

IA para ressuscitar artistas

Madonna tem motivo para expressar sua preocupação. Com a ampliação do uso da IA para recriar imagens e voz, a tecnologia já foi usada para ressuscitar diversos artistas. Isso aconteceu com Whitney Houston, sem sua permissão, Abba e até Michael Jackson.

Recentemente, casos similares aconteceram no Brasil: um comercial da Volkswagen recriou a cantora Elis Regina e o cantor Luiz Gonzaga.

Ainda não há indicações claras sobre o uso da imagem de pessoas que faleceram nesse tipo de tecnologia.

Com informações de The Sun

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Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.