Após ser lançado pela Meta no último dia 5, o Threads comprovou que o apelido “Twitter do Instagram” é justo.

A nova rede social é derivada do Instagram e possui foco em texto, permitindo a postagem de fotos e vídeos (do mesmo jeito que o Twitter).

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Semelhanças entre Twitter e Threads

Além da semelhança visual (design), o Threads tem as seguintes similaridades com o Twitter:

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  • Twitter
    • Pode ser usado no navegador;
    • Tem suporte para carregamento de links e fotos;
    • Possui função de curtir e compartilhar;
    • Aceita mensagens privadas;
    • Permite salvar tuítes;
    • Permite a criação de listas;
    • Limite de caracteres:
      • Não pagantes: quatro mil;
      • Pagantes: dez mil;
    • Contas verificadas apenas mediante pagamento;
    • Possui assuntos mais comentados (o popular Trending Topics);
    • Perfis privados para menores de 18 anos é opcional;
    • Recomenda conteúdos de perfis não seguidos pelo usuário;
    • Restringe quem pode responder tuítes;
    • Oculta termos específicos em comentários;
    • Possui leitor de tela para deficientes visuais;
    • Vídeos:
      • Não pagantes: quatro minutos;
      • Pagantes: 60 minutos no navegador e dez minutos no app.
  • Threads
    • Não pode ser usado no navegador;
    • Tem suporte para carregamento de links e fotos;
    • Possui função de curtir e compartilhar;
    • Não aceita mensagens privadas;
    • Não permite salvar threads;
    • Não permite a criação de listas;
    • Limite de caracteres: 500;
    • Contas verificadas: copia os do Instagram, tanto os que pagam, como os verificados anteriormente;
    • Não possui assuntos mais comentados (o popular Trending Topics);
    • Perfis privados para menores de 18 anos é obrigatório;
    • Recomenda conteúdos de perfis não seguidos pelo usuário;
    • Restringe quem pode responder threads;
    • Oculta termos específicos em comentários;
    • Possui leitor de tela para deficientes visuais;
    • Vídeos: cinco minutos.

Confira, a seguir, outros apps “copiados” por Mark Zuckerberg com o passar dos anos:

Snapchat e Stories

O Stories, ferramenta presente no Instagram, Facebook e WhatsApp, estrearam em 2016 (primeiro no Instagram) e foram inspirados no recurso de mesmo nome do Snapchat, usado na rede social desde 2011.

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As fotos e vídeos lá publicados ficam disponíveis por 24h e depois somem, a menos que o usuário o salve. Em 2013, o Snapchat recusou proposta de US$ 3 bilhões (R$ 14,5 bilhões) da Meta (então Facebook).

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Stories (Imagem: Divulgação)

TikTok e Reels

O TikTok foi lançado pela ByteDance, na China, em 2016, e se popularizou entre adolescentes para a criação de vídeos curtos. Em 2019, saiu no Brasil o Reels, ferramenta similar disponível no Instagram.

A premissa de ambos é o de publicar vídeos na vertical, ou seja, na posição tradicional do smartphone. Pode-se dublar vídeos de outras pessoas e empresas e edição de forma poderosa dos vídeos.

Reels (Imagem: Divulgação)

BeReal e Candid

Em 2022, o BeReal ganhou notoriedade por enviar diariamente e sem horário certo, notificação para o usuário postar uma foto em até dois minutos após ser notificado. Dessa forma, seriam postadas imagens instantâneas e sem quaisquer filtros ou curtidas.

No Instagram, quem surgiu com o mesmo intuito foi o Candid, com testes iniciados no fim de 2022 que estimula a postagem da foto espontânea nos Stories. Por enquanto, o Candid não está liberado no Brasil.

Candid (Imagem: Divulgação/Instagram)

Twitch e Facebook Gaming

A Twitch é uma famosa plataforma de transmissões ao vivo, com muito conteúdo de gameplays (transmissões de jogos, com imagem do jogador em tela menor comentando sua jogatina).

Ela surgiu em 2011 e, em 2014, foi adquirida pela Amazon por US$ 970 milhões (R$ 4,7 bilhões). Para competir, a Meta lançou, em 2018, o Facebook Gaming que possui a mesma proposta, estando disponível dentro do Facebook.

Facebook Gaming (Imagem: Reprodução/Facebook Gaming)

YouTube e IGTV

O YouTube é sucesso pleno quando se trata de streaming de vídeos diversos desde seu lançamento, em 2005. Várias empresas tentaram obter o sucesso da plataforma do Google, mas nenhuma chegou perto.

Em 2018, a Meta lançou o IGTV, app similar ao YouTube, que permitia o upload de vídeos de até 60 minutos. A empresa tentou atrair criadores de conteúdo para que, estes, trouxessem a audiência da TV e do rival da gigante das buscas.

Contudo, o IGTV foi descontinuado em 2022, pois a Meta passou a se concentrar na expansão do Reels. Os vídeos publicados pelos usuários do Instagram na extinta plataforma foram incorporados aos seus perfis.

Com informações de g1

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