Há 54 anos o homem pisava pela primeira vez na Lua. A missão Apollo 11 foi um sucesso e permitiu a continuidade do programa por mais alguns anos, abrindo portas para a exploração lunar. Entretanto, um pequeno detalhe poderia ter dado um fim muito mais trágico para a tripulação.

O problema ocorreu na reentrada, após o bem-sucedido pouso na Lua. O que acontece é que antes da descida final na atmosfera terrestre o módulo de serviço deve se separar do módulo de comando, onde a tripulação permanece. Nesse processo, um pequeno empurrão deve deixar os dois módulos a uma distância segura um do outro.

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Neil Armstrong e os primeiros passos na Lua
Os primeiros passos na Lua. Créditos: NASA/Apollo 11

Apollo 11 quase teve problemas na reentrada

No entanto, nem tudo saiu como o esperado. Durante a descida, o módulo de serviço ficou próximo dos astronautas, o que poderia causar problemas durante e depois da descida. Buzz Aldrin percebeu que havia algo errado. “Houston, temos o módulo de serviço passando. Um pouco alto e um pouco para a direita”, disse o astronauta à NASA no solo, acrescentando mais tarde: “Está vindo agora da direita para a esquerda”.

Ainda durante a descida, uma equipe no solo percebeu que o módulo de serviço se quebrou em pedaços, aumentando ainda mais as chances de colisão. Apesar do perigo, como todos sabem, os astronautas da Apollo 11 chegaram bem ao solo.

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Nancy Atkinson, autora de Eight Years to the Moon: The History of the Apollo Missions, revelou segundo o IFL Science, que o problema ocorreu por um erro no controlador do módulo de serviço. 

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Apesar de ser classificado como uma “grave anomalia”, não houve tempo hábil para corrigir antes da Apollo 12. Para a Apollo 13 a falha foi consertada, mas a missão teve seus próprios problemas.

Já a Apollo 8 e 10 sofreram com o mesmo erro, entretanto, ao contrário do que aconteceu com Aldrin, os astronautas presentes nas missões anteriores não conseguiram ver o módulo passando por eles, mas os radares detectaram os dois compartimentos perigosamente próximos.

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