O navio quebra-gelo Healy, da Guarda Costeira dos EUA, iniciou uma missão científica de três meses no Ártico, com o objetivo de coletar dados para treinar ferramentas de IA (inteligência artificial).

Para quem tem pressa:

  • O navio quebra-gelo Healy, da Guarda Costeira dos EUA, vai passar três meses no Ártico, numa missão científica;
  • O objetivo dessa missão é coletar dados para treinar ferramentas de IA;
  • Câmeras instaladas por pesquisadores do MIT vão capturar imagens da região;
  • Essas imagens servirão para estudos sobre as mudanças climáticas;
  • Além disso, serão utilizadas para desenvolver ferramentas de IA capazes de analisar o ambiente ártico.

Durante a missão, câmeras instaladas por pesquisadores do Laboratório Lincoln, do MIT, vão capturar imagens da região. Elas servirão para estudos sobre as mudanças decorrentes do aquecimento global.

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IA e pesquisa no Ártico

Navio quebra-gelo da Guarda Costeira dos EUA no Ártico
(Imagem: Paul Metzger/Guarda Costeira dos EUA)

As imagens coletadas serão utilizadas no desenvolvimento de ferramentas de IA capazes de analisar o ambiente ártico, contribuindo para uma navegação segura e eficiente.

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A pesquisa ressalta a importância das imagens coletadas a partir de navios para treinar ferramentas de visão computacional. Isso porque as imagens de satélite ou aéreas fornecem informações limitadas sobre o ambiente no Ártico.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos está particularmente interessada nesse desenvolvimento. É que ele auxiliará o planejamento de missões navais, além de automatizar a análise de dados na região do Ártico.

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Essa região está cada vez mais acessível ao tráfego marítimo – tanto navios militares quanto embarcações envolvidas em pesca ilegal.

Como a pesquisa será feita

Pesquisadores de IA no Ártico
Da esquerda para a direta, pesquisadores Paul Metzger, Michael Emily e Amna Greaves (Imagem: Ensign James Pizaro/Guarda Costeira dos EUA)

A instalação de câmeras infravermelhas no quebra-gelo Healy permitirá a coleta de imagens de alta qualidade em condições climáticas extremas e iluminação adversa, o que possibilitará uma melhor compreensão das mudanças ocorridas na região.

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O objetivo da pesquisa é disponibilizar um conjunto de dados aberto ao público, para que a comunidade de pesquisadores possa desenvolver ferramentas que auxiliem nas operações no Ártico e no combate às mudanças climáticas.

A equipe de pesquisa também planeja disponibilizar modelos de detecção de objetos e classificadores para identificar e rastrear objetos nas imagens coletadas.

O projeto foi realizado em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Guarda Costeira dos EUA e a Teledyne FLIR.

Além disso, espera-se que os resultados contribuam para o avanço do conhecimento sobre a região e para a aplicação da IA em diversos desafios enfrentados pelos EUA.

Com informações de MIT

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