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O aumento da próstata em homens não é algo raro e, apesar do senso comum, nem sempre está relacionado ao câncer. A associação é compreensível, uma vez que este é o segundo tipo mais comum de tumor entre pessoas do sexo masculino, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
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Mas uma nova técnica que está chegando ao Brasil faz com que esses casos tenham tratamento simples e imediato. Trata-se do uso de vapores d’água.
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Nova técnica para próstata aumentada
A técnica Rezum envolve apenas o uso de vapores d’água para tratar a hiperplasia benigna, o aumento não canceroso da próstata. Sem medicamentos ou cortes, o processo é indolor e minimamente invasivo, uma vez que não causa sangramentos e nem precisa de internação.
O Hospital Público do Servidor Estadual, inclusive, é o primeiro hospital público do País a oferecer o procedimento.
Como o procedimento é feito
- Para realizar a Rezum, o paciente é sedado e tem sonda flexível com câmera de vídeo introduzida pela uretra;
- É por essa sonda que o médico injeta o vapor d’água a mais de 100 °C diretamente na próstata;
- O impacto do vapor com a glândula faz com que ela diminua em até 50%;
- Após o procedimento, o paciente não precisa esperar o tempo de recuperação e não há efeitos adversos. No entanto, a recomendação da técnica depende de cada caso.
Próstata aumentada
- A hiperplasia benigna, ou próstata aumentada, é um problema urinário que consiste no aumento da glândula e é comum entre homens com mais de 50 anos. Isso porque a glândula aumenta conforme o indivíduo envelhece — e alguns hábitos, como insônia e sedentarismo, podem acelerar esse processo;
- Entre os homens com mais de 70 anos, 70% já teve essa condição, segundo a Pfizer;
- Normalmente, o aumento da próstata é assintomático e não causa mudanças na vida do paciente. Porém, em alguns casos, ela pode incomodar e dificultar a passagem da urina;
- Ainda, a hiperplasia benigna não significa que o indivíduo tenha predisposição ao câncer de próstata, mas é possível ter as duas condições ao mesmo tempo.
Com informações de Pfizer e INCA
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