Em 2020, enquanto a humanidade buscava encontrar vacinas para combater a Covid-19, a médica Sherri Tenpenny, de Ohio/EUA, começou a espalhar as mais diversas teorias contra os imunizantes. Agora, após se recusar a cooperar com uma investigação do conselho médico local, ela teve a licença suspensa por tempo indefinido.

Tenpenny não respondeu a diversas perguntas feitas pelos reguladores. A médica antivacina foi alvo de mais de 350 acusações de violação às regulamentações depois de dizer que “as vacinas magnetizam as pessoas” e/ou “transformam os vacinados em antenas receptoras de sinal 5G”.

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A investigação buscava esclarecimentos sobre as recomendações e administração de vacinas por parte da médica, bem como evidências que embasassem as declarações públicas (e controversas) que ela fez inúmeras vezes. Em relação à capacidade de magnetização das vacinas, Tenpenny citava “detalhes” (sem qualquer comprovação) de chaves, colheres e garfos de metal ficando colados ao corpo dos vacinados.

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Atacando as vacinas e ficando famosa

Em meio às declarações infundadas, a médica ganhou muita fama. Ela apareceu na mídia junto a nomes como Alex Jones – e escreveu um livro intitulado “Saying No to Vaccines: A Resource Guide for All Ages” (em tradução direta, “Dizendo Não às Vacinas: Um Guia de Recursos para Todas as Idades”).

A recusa em cooperar com a investigação foi baseada na crença subjetiva da médica sobre os motivos do conselho médico. Porém, ela também não tomou nenhuma ação no tribunal para contestar a intimação que recebeu das autoridades.

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Com a suspensão da licença, Tenpenny terá que fazer uma nova solicitação, pagar uma multa de US$ 3.000 e cooperar plenamente com a investigação. Caso mais de dois anos decorram, o conselho poderá exigir evidências adicionais de sua aptidão para retomar a prática médica.

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Imagem: Thirdman / Pexels / CC

Via Ars Technica