O ciclone extratropical que se formou no Rio Grande do Sul colocou o estado em “alerta vermelho” de perigo pelo Instituto Brasileiro de Meteorologia (Inmet). O fenômeno começou a ganhar força na madrugada desta segunda-feira (4) e seus efeitos devem ser sentidos em toda a região Sul, em parte do Sudeste e Centro Oeste.

O que você precisa saber?

  • Um ciclone extratropical se formou no Rio Grande do Sul;
  • O estado está em “alerta vermelho”
  • Os efeitos do fenômeno devem ser sentidos ainda em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

O alerta vermelho do Inmet é válido apenas para o Rio Grande do Sul e indica o risco de chuvas com precipitação acima de 100 mm/dia, podendo ocasionar deslizamentos, desmoronamento de terra e outros transtornos.

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Santa Catarina e parte do estado do Paraná estão classificados com alerta laranja, que indica ventos entre 60 e 100 km/h, granizo e chuva com precipitação entre 50 e 100 mm/dia.

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O que é um ciclone extratropical?

Segundo a MetSul, um ciclone extratropical é um fenômeno meteorológico caracterizado pela formação de tempestades e fortes rajadas de vento. São definidos como sistemas de baixa pressão atmosférica de escala sinótica que ocorrem nas regiões de latitudes médias.

ciclone sul
Imagem: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)

Esse tipo de ciclone não costuma ser formado em regiões tropicais, por isso a nomenclatura. Segundo o site, “os sistemas extratropicais são normais no litoral da Argentina e na foz do Rio de Prata, algumas vezes se originando na costa do Rio Grande do Sul. Trata-se, assim, de uma posição mais ao Norte que o habitual”.

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À medida que o ciclone se intensifica, pode causar mudanças na temperatura, umidade, direção do vento e pressão atmosférica, o que pode levar a condições meteorológicas tempestuosas, como chuva, neve e ventos fortes.

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