A Apple assinou um novo acordo com a Arm, empresa que oferece arquitetura para chips, para continuar garantindo o acesso à tecnologia de semicondutores da empresa. A renovação vem com o anúncio da empresa britânica de oferta pública inicial (IPO) na bolsa de valores Nasdaq, em Nova York (EUA), na qual ela planeja arrecadar até US$ 4,87 bilhões (aproximadamente R$ 24,2 bilhões). 

O que você precisa saber: 

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  • A Arm divulgou na terça-feira (5) um pedido de IPO de US$ 52 bilhões, o maior negócio desse tipo nos EUA este ano; 
  • A companhia informou a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA que pretende listar suas ações entre US$ 47 e US$ 51 cada; 
  • O objetivo é aumentar seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento, enquanto busca crescimento no nicho da inteligência artificial. 

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De acordo com a Reuters, o novo acordo não foi mencionado nos documentos anteriores de IPO da Arm, o que significa que a renovação foi realizada recentemente (entre 20 de agosto e 5 de setembro).  

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Logotipo da Arm cercado de chips
(Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Após o anúncio de IPO, a empresa afirmou ainda que gigantes da tecnologia, como Apple, já estão interessadas em comprar até US$ 735 milhões das suas ações. Além das estratégias com a marca da maçã, a Alphabet (controladora do Google), Nvidia e outras big techs também planejam investir nas ações. 

Apple e Arm 

A Arm possui a propriedade intelectual por trás da arquitetura de computação da maioria dos smartphones do mundo, a qual ela licencia para a Apple e muitos outros — a empresa com sede em Cupertino (EUA) usa a tecnologia nos processos de design de seus próprios chips personalizados para iPhones, iPads e Macs. 

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Ainda segundo informações da agência de notícias, as duas companhias tech têm uma longa história — a Apple foi uma das primeiras empresas a se unir à Arm, em 1990, antes do lançamento do seu computador portátil “Newton”, em 1993, que usava um chip processador baseado em Arm.  

O Newton fracassou, mas a Arm se tornou dominante em chips para celulares devido ao seu baixo consumo de energia, ajudando as baterias a durarem mais. 

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