As operadoras de telecomunicações sofreram 3,1 bilhões de ataques cibernéticos na América Latina ao longo do primeiro semestre de 2023. É o que mostra um levantamento feito pela Fortinet, empresa multinacional da Califórnia (EUA).

Para quem tem pressa:

  • As empresas de telecomunicações da América Latina sofreram 3,1 bilhões de ataques cibernéticos no primeiro semestre – e respondem por 27% dos incidentes a nível global;
  • Considerando a America Latina e o Caribe, o Brasil é o país onde rolaram mais ataques cibernéticos: foram 23 bilhões;
  • Entre os principais ataques, estão: as violações a partir do download em emails (16,9 milhões dos casos), arquivos em nuvem (3,4 milhões) e a mineração de criptomoedas (205 mil).

Considerando a America Latina e o Caribe, o Brasil é o país onde rolaram mais ataques cibernéticos: foram 23 bilhões, segundo o levantamento divulgado pelo Tele Síntese.

publicidade

Leia mais:

Ranking de ataques cibernéticos

Na lista de países com mais ocorrências de ataques cibernéticos registradas, o Brasil é seguido pelo México (14 bilhões), Venezuela (10 bilhões), Colômbia (5 bilhões) e Chile (4 bilhões).

publicidade

Tanto o Brasil quanto o México são países que têm um maior número de dispositivos conectados. Temos uma massa instalada maior e, obviamente, isso significa que podemos coletar mais informações. Então, quanto maior for o país e quanto mais sensores tivermos, poderemos ter mais informações.

Arturo Torres, estrategista de inteligência do FortiGuard Lab, em entrevista ao Tele Síntese

Torres citou como exemplo a loja de aplicativos do Android, sistema operacional da maioria dos celulares usados no Brasil. Segundo ele, há aplicativos fraudulentos na Play Store. “[Esses apps] tentam se passar por bancos, por exemplo. A vítima coloca suas credenciais bancárias e os dados são violados”, alerta.

Brechas no Google Chrome

Pessoa segurando celular com logotipo do Google Chrome, também exibido em tela de computador ao fundo
(Imagem: nikkimeel/Shutterstock)

O Google oferece outro recurso que também é o preferido dos brasileiros: o Chrome. O que preocupa é que as extensões do navegador podem deixar dados pessoais (por exemplo: senhas e informações bancárias) vulneráveis a hackers, o que coloca em risco a privacidade dos usuários. É o que revelou um estudo, conduzido recentemente por pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA.

publicidade

A vulnerabilidade existe devido à forma como essas extensões acessam o código das páginas da web, incluindo sites importantes – entre eles: Google, Amazon, Citibank, Capital One e o Serviço de Receita Interna dos EUA.

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!