Há uma semana a sonda indiana Aditya-L1 decolava para uma longa e solitária viagem até o Sol, seu objeto de estudo. Neste sábado (10), a Agência Espacial Indiana (ISRO), revelou a primeira foto tirada pelo módulo, que mostra a Terra vista do espaço.
O que você precisa saber?
- A sonda Aditya-L1 foi lançada do Centro Espacial Satish Dhawan, na Índia;
- A módulo foi lançado a bordo de um Veículo Lançador de Satélite Polar (PSLV);
- A viagem rumo ao Sol deve durar 4 meses;
- Enquanto isso a sonda deve ir enviando algumas imagens;
- Como a foto que mostra a Terra, divulgada neste sábado (10);
- Esse foi o segundo lançamento de uma sonda do país nas últimas semanas, em agosto a Índia lançou a Chandrayaan-3 para a Lua.
Além da foto da Terra, a sonda revelou uma segunda foto, dela mesma, mostrando alguns instrumentos usados na missão. As duas imagens foram tiradas em 4 de setembro por uma câmera montada no Aditya-L1. Confira:
Saiba mais sobre a missão da Índia para estudar o Sol
“Aditya” é o nome da nossa estrela-hospedeira em sânscrito, e “L1” é a sigla de “1º Ponto de Lagrange”, em referência à área no céu onde o equipamento vai orbitar entre a Terra e o Sol.
Os Pontos de Lagrange são localizações no espaço onde os campos gravitacionais de dois corpos maciços estão em equilíbrio com a força centrífuga de um terceiro objeto, cuja massa é desprezível em relação a eles (por exemplo, um telescópio espacial em relação à Terra e ao Sol). Estar em equilíbrio significa que as forças se cancelam. Uma espaçonave em um desses pontos pode permanecer na posição quase sem gastar combustível.
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Embora o Sol seja estudado há muito tempo, os astrônomos ainda não compreendem totalmente como sua camada atmosférica mais externa, conhecida como coroa, fica tão quente – sendo um milhão de graus Celsius mais quente do que a superfície da estrela.
Pouco se sabe sobre o que acontece antes das explosões solares e da liberação de enormes nuvens de plasma chamadas ejeções de massa coronal (CMEs) para o espaço – às vezes, em direção à Terra. Também se desconhece como as CMEs aceleram a tão altas velocidades perto do disco solar.
Segundo a ISRO, espera-se que o observatório Aditya-L1 forneça algumas pistas sobre esses mistérios de décadas.
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