As negociações entre o Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) e Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP) parecem estar longe de acabar. Após longa tentativa de acordo, a AMPTP afirmou que distância entre os lados é “muito grande”.

Por outro lado, o SAG-AFTRA alegou que os estúdios utilizaram “táticas de intimidação”, e que se afastaram da mesa de negociações após se recusarem a contra-argumentar a última oferta do sindicato.

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“É com profunda decepção que relatamos que os CEOs da indústria se retiraram da mesa de negociações após se recusarem a contra-argumentar nossa última oferta. Negociamos com eles de boa-fé, apesar do fato de que, na semana passada, eles apresentaram oferta que era, surpreendentemente, de valor inferior ao que propuseram antes do início da greve”, disse o sindicato.

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Divergências nas propostas

  • Segundo a Variety, o grande obstáculo das negociações é a proposta do SAG-AFTRA, que inclui a participação do sindicato nas receitas de streaming;
  • O AMPTP afirmou que essa participação custaria US$ 800 milhões (R$ 4,03 bilhões) por ano;
  • Em sua defesa, o sindicato disse que os estúdios estão exagerando no valor – e que essa participação custaria somente US$ 0,57 (R$ 2,87) por assinante anualmente para as plataformas.

Estas empresas se recusam a proteger os artistas de serem substituídos pela IA, se recusam a aumentar seus salários para acompanhar a inflação e se recusam a compartilhar pequena parte da imensa receita que o seu trabalho gera para eles.

SAG-AFTRA, em comunicado aos seus associados

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