Bunkers são cômodos subterrâneos, construídos para abrigar os civis de uma nação ou área específica contra desastres naturais, conflitos armados, e bombardeamentos. A estrutura, função, e eficiência de um bunker muda de acordo com o propósito específico para o qual ele foi construído. A seguir, confira mais informações sobre os bunkers presentes, por exemplo, em Israel e como eles funcionam.

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Como funcionam os bunkers e por que eles existem?

Homem corre para bunker em Ashkelon, em Israel
Homem corre para bunker em Ashkelon, em Israel — Foto: Ronen Zvulun/Reuters

O mundo está de olho nos conflitos armados que ocorrem entre Israel e o grupo extremista Hamas. Dentro desse contexto, uma palavra acabou ganhando repercussão também: bunker. Estas estruturas estão bastante presentes no território israelense e já somam mais de 1,5 milhão de unidades, desenvolvidos para abrigar os civis que não tem envolvimento na guerra e que precisam de um local seguro para ficar até ser estável o bastante voltar para casa.

A edificação desses “cômodos seguros” é obrigatória por lei desde a primeira década da independência do Estado de Israel, e a sua forma de construção deve ser forte o bastante para suportar impactos de bombas, por exemplo. Com o passar dos anos, a confecção dos bunkers se tornou mais moderna.

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O governo do país recomenda a presença de, pelo menos, um quarto fortificado por andar; enquanto outras áreas, geralmente em prédios grandes, possuem regiões subterrâneas coletivas para abrigar várias pessoas ao mesmo tempo.

Em questão de tecnologia, é possível encontrar estacionamentos resistentes o bastante para combater o impacto de armas nucleares, paredes edificadas com concreto armado, e janelas à prova de explosão. É comum que as escolas, tidas como lugares seguros para um coletivo de civis, tenham sido construídas já com esse concreto armado e com as janelas fortificadas. Até mesmo os hospitais servem como abrigos antiaéreos e possuem uma construção específica para momentos de tensão.

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O tipo de bunker mais popular, contudo, são aqueles apelidados de “mamads”: com disposição para resistir a foguetes, as paredes e o teto foram construídos de concreto armado, pisos de até 30 cm de espessura, portas e janelas herméticas, e trancas fundas e pesadas nas paredes. Esse abrigo, inclusive, pode proteger as pessoas em seu interior de armas químicas e biológicas.

Os mamads são a principal opção de abrigo quando os civis não têm muito tempo para se esconder, como em situações em que o alarme de perigo soa e estas pessoas estão longe de casa, por exemplo. Os mamads estão espalhados pelo país e servem para quem estiver mais próximo e precisar de segurança. Os civis devem se esconder lá até dez minutos depois do cessar do alarme.