Um tribunal internacional proibiu a venda de diversos modelos do Apple Watch após determinar que eles infringem patentes detidas pela Masimo Corp.

A empresa de tecnologia médica com sede na Califórnia (EUA) alega que a reputação da Apple de inovação é injustificada e que a empresa pratica “infração eficiente”, utilizando tecnologias de outras empresas sem permissão.

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Conforme o The New York Times, a Masimo afirma que a Apple contratou executivos importantes da empresa e abriu escritórios próximos aos seus antes de lançar modelos concorrentes do Apple Watch. A Apple nega essas acusações e declara respeitar a propriedade intelectual de outras empresas.

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Quem é a Masimo

  • A Masimo é líder mundial em tecnologias de monitoramento de pacientes e possui oxímetro de pulso de alta qualidade, que funciona mesmo quando os pacientes estão em movimento;
  • A empresa alega que a Apple, ao invés de pagar por licenças ou fazer uma parceria com a Masimo, optou por contratar funcionários-chave da empresa para desenvolver sua própria tecnologia;
  • De acordo com a decisão do tribunal internacional, a Apple terá que interromper a venda de seus smartwatches, com exceção do modelo Apple Watch SE, a partir de 25 de dezembro, a menos que um acordo seja feito entre as empresas, ou nova decisão seja tomada pelo presidente dos EUA, Joe Biden;
  • A Apple pode recorrer da decisão, mas, enquanto isso, a Masimo continuará lutando contra a empresa em outras frentes, incluindo batalha legal por suposto roubo de segredos comerciais.

Impacto nos negócios da Apple

Os resultados dessa disputa podem ter impacto significativo nos negócios da Apple, considerada a empresa mais valiosa do mundo. A Masimo espera que a decisão do tribunal internacional influencie outros casos em andamento e ajude a empresa a expandir sua presença no mercado de dispositivos para consumidores.

Objetivo da Masimo

A batalha jurídica entre a Masimo e a Apple ainda está longe de terminar e o CEO da Masimo, Joe Kiani, afirma que seu objetivo é fazer com que a Apple mude suas práticas. A empresa já gastou mais de US$ 60 milhões (R$ 302,8 milhõees) em custos legais relacionados a essa disputa e espera que a decisão recente do tribunal internacional fortaleça sua posição em outras ações judiciais.

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Cabe agora à Apple decidir se irá apelar da decisão ou encontrar uma solução alternativa com a Masimo.