(foto: David Herraez Calzada/Shutterstock)
Os streamings mudaram a forma como se consome conteúdo: basta abrir um catálogo online e ter acesso a inúmeros filmes e séries. O mesmo vale para plataformas de música. Mas o que acontece se, de um dia para a noite, uma produção não estiver mais em nenhum streaming?
Com a popularização das plataformas sob demanda, os CDs e DVDs como um todo foram na contramão e se desvalorizaram. No entanto, com streamings recentemente tirando títulos do catálogo para economizar dinheiro, o retorno da mídia física pode ser questão de tempo.
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A mídia física, que já virou impopular nos últimos anos, ainda pode fazer seu grande retorno.
Recentemente, a HBO Max (apenas Max nos EUA) optou por tirar títulos do catálogo para economizar dinheiro. A Disney+ e a Paramount+ também cancelaram produções e as excluíram do catálogo, deixando-as sem onde ser assistidas.
Nessa leva, CDs e DVDs voltam a ser valorizados: um filme pode sair do catálogo da Netflix e uma música pode ser excluída do Spotify, mas ninguém poderá tirar o DVD da sua estante. Christopher Nolan, diretor de “Oppenheimer”, inclusive, é um defensor da mídia física e recentemente falou que está planejando criar uma versão física do filme, para que “nenhum serviço de streaming malvado possa tirá-lo de você”.
De acordo com um relatório do meio do ano da associação musical Recording Industry Association of America, o streaming ainda representa 84% da receita do setor musical, mas a venda de CDs também aumentou.
Os novos dados também mostram o poder duradouro dos formatos físicos. As receitas físicas atingiram o seu nível mais alto desde há uma década, ultrapassando os 880 milhões de dólares até agora este ano.
Mitch Glazier, CEO da Recording Industry Association of America
Esta post foi modificado pela última vez em 17 de novembro de 2023 14:26