A Amazon confirmou nesta sexta-feira (17) que está cortando empregos na divisão da Alexa, sua assistente de voz inteligente. Como justificativa, a gigante do varejo disse que vai priorizar negócios focados em IA generativa.

“Estamos mudando nossos esforços para nos alinharmos melhor com nossas prioridades de negócios – o que inclui maximizar nossos recursos e esforços focados em IA generativa”, Daniel Rausch, vice-presidente da Alexa e Fire TV, em e-mail enviado aos funcionários. 

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Os cortes vão afetar centenas de pessoas. A maioria na divisão de dispositivos e produtos relacionados à Alexa, segundo informações obtidas pela Reuters.

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O que motivou os cortes na Amazon

  • Muitas empresas estão transferindo recursos para IA generativa, a mesma tecnologia por trás do ChatGPT.
  • Pessoas familiarizadas com a tecnologia, apontam que a Alexa falhou em acompanhar o boom da inteligência artificial
  • Para completar, a Amazon registrou recuo em algumas divisões este mês, incluindo os setores de músicas e jogos, o que gerou preocupação na divisão de dispositivos da empresa.
  • Em busca de mudar o jogo, a unidade responsável pela linha de gadgets Echo ganhou até um novo chefe em outubro: Panos Panay, executivo de longa data da Microsoft.

Os cortes ocorrem no momento em que a Amazon divulgou lucro líquido acima do esperado no terceiro trimestre. O quarto trimestre é o mais crucial para a empresa, pois inclui as compras de fim de ano.

Alexa com IA

Vale recordar que a Amazon apresentou em setembro uma nova Alexa que será alimentada por um novo grande modelo de linguagem de IA. A assistente “turbinada” entenderá frases completas, vai interpretar contextos nas falas e poderá até continuar conversas sem usar novamente o comando de voz “Alexa”. Além disso, uma nova voz “menos robótica” também deve chegar em breve.

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Saiba mais sobre a nova Alexa aqui.