Pesquisadores da Indiana University Bloomington implantaram inteligência artificial (IA) em minicérebros 3D feitos de diferentes tipos de tecido cultivados em laboratório. O objetivo é criar biocomputador que imite estrutura e funcionamento do cérebro humano. O estudo foi publicado na Nature Electronics.
A tecnologia pode fornecer informações sobre o funcionamento do cérebro e condições neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
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Avanços no combate às doenças do cérebro
- A técnica utilizada armazena informações no organoide e o algoritmo aprende a reconhecer mudanças e traduzi-las em saídas;
- Os pesquisadores treinaram o algoritmo para completar tarefas de reconhecimento de fala e matemática;
- A criação de biocomputadores poderia ser mais eficiente em termos energéticos do que os sistemas de computação atuais;
- No entanto, ainda será necessário décadas para que uma tecnologia assim possa ser usada de forma generalizada;
- Estudos com minicérebros têm possibilitado descobertas inovadoras, como a interação com estímulos de luz e a capacidade de reparar lesões em animais.
Como polvos antárticos vivem nas águas mais geladas do mundo sem congelar?
A vida sob o gelo da Antártida não é fácil. Com temperaturas que variam de -2°C a 10°C e uma cobertura permanente de gelo por boa parte do continente, o continente austral pode não parecer o melhor lugar do mundo para se viver. Apesar de tudo, a vida, principalmente a invertebrada, prospera sob a superfície fria do mar antártico e animais como os polvos vivem relativamente bem. Mas como é possível viver em um ambiente tão hostil?
Como não congelam abaixo de 0°C?
Para responder a essa pergunta, uma equipe internacional, liderada pelo neuro-biólogo Gaddiel Galarza-Muñoz da universidade de Porto Rico resolveu olhar para os polvos antárticos do gênero Pareledone. Para entender melhor como esses animais sobrevivem ao frio intenso e meses de escuridão no polo sul, os cientistas analisaram uma curiosa mudança molecular que seria a chave para entender a vida desses animais.
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