Siga o Olhar Digital no Google Discover
Moradores da região da Chapada Diamantina, no centro da Bahia, foram surpreendidos por um forte clarão no céu na noite de domingo (17). De acordo com a Associação Paraibana de Astronomia (APA), isso foi causado por um meteoro.
Ofertas
Por: R$ 194,99
Por: R$ 28,31
Por: R$ 39,90
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 491,92
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 592,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 3.099,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 473,00
Segundo o presidente da entidade, o astrônomo Marcelo Zurita, que é colunista do Olhar Digital, o meteoro, que era do tipo bólido, não teria qualquer ligação com a chuva Geminídeas, que atingiu o pico na semana passada.
“A chuva de meteoros Geminídeas ainda está ocorrendo, mas tudo indica que esse bólido visto ontem na região central da Bahia não tem nada a ver com essa chuva. Geralmente, chuvas de meteoros não geram eventos tão luminosos como esse”, explicou Zurita.
Veja imagens do meteoro sobre a Chapada Diamantina, na Bahia
Registros compartilhados nas redes sociais mostram o clarão nos municípios de Seabra e Livramento de Nossa Senhora. Segundo as análises, o fenômeno foi causado pela passagem de uma rocha espacial de aproximadamente 1,5 metro de diâmetro pela atmosfera da Terra.
“Objetos giram em velocidades altíssimas na órbita da Terra, e quando eles atingem a nossa atmosfera, acabam provocando a compressão dos gases, o que gera esse fenômeno luminoso”, disse Zurita.
Leia mais:
- Nasce uma nova chuva de meteoros
- Asteroides, meteoros e cometas: entenda a diferença entre eles
- Meteoro treme o chão em três estados brasileiros e assusta moradores
Segundo Zurita, quanto maior a rocha, mais brilhante é o meteoro gerado por ela – lembrando sempre que meteoro é o nome do evento luminoso, e não o objeto sólido em si. Além do clarão, alguns moradores disseram ter escutado um barulho semelhante a um trovão.
Há fortes indícios de que meteoritos podem ter chegado ao solo. “A rocha acabou resistindo a esse calor da passagem atmosférica, chegando nas camadas mais baixas e densas, e, quando isso ocorre, geralmente termina com um fenômeno mais explosivo, que gera esse barulho”, disse o astrônomo, que recomenda e solicita que as pessoas procurem a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) caso ouçam barulhos suspeitos ou vejam rastros de luz e coisas semelhantes, por meio de um formulário disponível neste link. “É uma forma rápida e simples de contribuir com a pesquisa de meteoros”.
Tags: