Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, convocou uma reunião do Conselho Nacional do Espaço, em Washington, na quarta-feira (20), marcando o terceiro encontro do tipo sob o governo de Joe Biden.
Durante o evento, foi revelado que um astronauta de outro país se juntará aos tripulantes norte-americanos em uma missão Artemis de pouso na Lua até o fim desta década. Não foram divulgados detalhes sobre a pessoa ou sua nacionalidade.
Segundo a NASA, as tripulações serão definidas mais próximas das missões lunares, sem acordos fechados com outros países até o momento.
NASA costuma levar astronautas de outros países em missões espaciais
A presença de astronautas de nacionalidades diversas em viagens espaciais é uma prática comum da NASA, especialmente em expedições à Estação Espacial Internacional (ISS), que será mantida no Programa Artemis.
O canadense Jeremy Hansen, por exemplo, está escalado para voar ao redor da Lua com três astronautas americanos dentro de aproximadamente um ano.
Hansen, que estava presente no encontro junto com os demais membros da missão Artemis 2, destacou a importância de ter parceiros internacionais, algo que “não é apenas sinceramente apreciado, como urgentemente necessário no mundo de hoje”.
Desde 2020, a NASA promove os Acordos Artemis com o governo dos EUA, visando uma exploração humana responsável não apenas na Lua, mas em todo o espaço. Ao todo, 33 países assinaram esses documentos – com a ausência notável da Rússia e da China, únicos países, além dos EUA, a lançarem seus cidadãos ao espaço.
Leia mais:
- NASA transmite vídeo de gatinho das profundezas do espaço; entenda
- NASA revela que 17 exoplanetas congelados poderiam abrigar vida alienígena
- Como é voltar para a Terra? Vídeo da NASA mostra – em 1ª pessoa!
Durante a reunião, a vice-presidente anunciou novas políticas para garantir um espaço seguro, considerando o crescente interesse de empresas privadas e outras nações. Desafios urgentes incluem a crise climática e o aumento do lixo espacial.
Um teste de míssil antissatélite feito pela Rússia em 2021 adicionou mais de 1.500 fragmentos perigosos na órbita da Terra, levando o secretário de Estado, Antony Blinken, e outros participantes a pedir o fim desses testes destrutivos durante a reunião.
Tags: