(Imagem: Herschel Hoffmeye/Shutterstock)
Um novo estudo analisou ossos de dinossauros e revelou que os terópodes podem ter sido afetados por doenças ósseas. Para chegar a conclusão, pesquisadores combinaram tomografia computadorizada e análise microscópica (também conhecida como histologia) para examinar três espécies: Aucasaurus garridoi, Elemgasem nubilus e Quilmesaurus curriei.
Todos eram dinossauros predadores com braços curtos e crânios robustos (como o mais famoso deles, o T. rex) e viveram na América do Sul há cerca de 90 a 70 milhões de anos.
Leia mais
Esta foi uma descoberta rara, já que os paleontólogos não encontraram muitas evidências de doenças em ossos que suportam peso de terópodes. Ainda assim, alguns mistérios permanecem. A equipe não soube dizer, por exemplo, qual foi a causa das irregularidades — que podem inclusive ter causado problemas de locomoção.
Em busca de padrões de doenças que afetassem terópodes, os pesquisadores revisaram a literatura existente sobre lesões ósseas nesse grupo. No fim, a literatura concordou que as espécies poderiam estar associadas à inflamação óssea e infecções.
A revisão da literatura também fez mais descobertas interessantes no que diz respeito a lesões ósseas em outras famílias de dinossauros. No caso da Tyrannosauridae, a do Tyrannosaurus rex, era maior a probabilidade de lesões e marcas de mordidas no crânio, indicando que se tornavam agressivos com frequência.
No fim, o estudo fornece exemplos de quanto ainda podemos descobrir sobre os dinossauros e seu estilo de vida também a partir dos ossos.
As informações são do Iflscience. Já o estudo foi publicado na revista BMC Ecology and Evolution.
Esta post foi modificado pela última vez em 31 de janeiro de 2024 19:25