O CEO de X, Tesla e SpaceX, Elon Musk, pediu a um juiz do Texas (EUA) que cancele seu depoimento no caso de suposta difamação. Na situação, Musk teria espalhado um boato no X, alegando que um cidadão da Califórnia teria estado em briga de rua com grupo extremista.
Na segunda-feira (12), em tribunal estadual do Texas, o bilionário australiano classificou a ordem para interrogar como “esforço transparente para assediá-lo” e aumentar custos de litígio, segundo o UOL.
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Entenda o caso
- Em outubro passado, Benjamin Brody, 22 anos, moveu ação contra Musk;
- No processo, o jovem alega que o empresário propagou, de forma mentirosa, no X, que Brody participara de violenta briga de rua no Oregon em favor de um grupo neonazista;
- Segundo Musk, a briga teria ocorrido em julho de 2023;
- Brody afirma que os usuários da rede social o identificaram equivocadamente como participante da contenda;
- Ele aponta inda que Musk, com dezenas de milhões de seguidores na rede social, aumentou a divulgação da fake news em postagem com os dizeres: “Parece que alguém é um estudante universitário (que quer ingressar no governo)”;
- O jovem rapaz alega que a referência de Musk seria direcionada a ele.
Processo
Brody quer mais de US$ 1 milhão (R$ 4,95 milhões, em conversão direta) de indenização. O acusador afirma que a ação de Musk foi “conduta surpreendentemente imprudente” e que ele deveria poder interrogar o bilionário como parte do processo “para explorar conceitos de negligência e malícia”.
Musk é a única fonte de evidência direta sobre seu estado de espírito ao fazer a declaração e ele poderá testemunhar sobre questões que envolvem seu nível de cuidado.
Benjamin Brody
Por sua vez, Musk nega ter difamado Brody e pediu ao tribunal o encerramento do caso, alegando que sua postagem foi criada de forma genérica e que “não fazia referência a Brody, direta ou indiretamente”.
A Reuters, que buscou a informação originalmente, tentou falar com dois advogados de Musk e o de Brody, mas nenhum deles quis comentar o assunto.