Você sabe as diferenças entre os eclipses? (Imagem: NASA)
O Sistema Solar ainda guarda muitos segredos. Para tentar desvendar estes mistérios, os cientistas estão analisando rochas espaciais que podem conter pistas sobre o passado. Esta abordagem já mostrou que funciona. Em outubro passado, por exemplo, a missão OSIRIS REx da NASA descobriu água e carbono, precursores da vida na Terra, no asteroide Bennu, com idade estimada de 4,5 bilhões de anos.
Entre os milhares de asteroides perto da Terra, também estão as chamadas “miniluas“, pequenos corpos cósmicos com órbitas parcialmente governadas pelo nosso planeta. Elas também podem ser candidatas a revelar mais sobre as origens do Sistema Solar. Pelo menos é o que sugere uma pesquisa de Richard Binzel, professor de ciências planetárias do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
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Elas (as miniluas) provavelmente tiveram uma experiência de ‘pinball’ no Sistema Solar, sendo ricocheteados por diferentes planetas (…) finalmente se encontraram e foram puxadas para uma órbita circular perto da Terra
Richard Binzel, professor de ciências planetárias do MIT ao WordsSideKick.com
Em 2019, a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) também recuperou amostras do asteroide Ryugu em forma de diamante, localizado a mais de 322 milhões de quilômetros da Terra. Análises posteriores revelaram que a rocha espacial contém poeira estelar que antecede o nosso Sistema Solar, bem como “produtos orgânicos prebióticos”, incluindo aminoácidos usados por seres vivos para construir proteínas que formam cabelos e músculos.
O sucesso da missão inspirou cientistas que planejam as próximas fases da exploração próxima da Terra — quem sabe o próximo destino não seja uma minilua.
Esta post foi modificado pela última vez em 28 de fevereiro de 2024 21:09