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Anunciantes que utilizam o TikTok para alcançar jovens consumidores têm elaborado planos de contingência com plataformas concorrentes ante a possibilidade de venda ou banimento do aplicativo nos EUA. É o que revela a agência de notícias Reuters nesta sexta-feira (15).
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Para quem tem pressa:
- Anunciantes no TikTok tem criado planos de contingência com plataformas rivais, como Reels (Instagram) e Shorts (YouTube), em resposta à possível venda ou banimento do aplicativo nos EUA, enquanto aguardam a decisão do Senado;
- A legislação apoiada por deputados democratas e republicanos que pode forçar a ByteDance a vender o TikTok enfrenta resistência da empresa e do CEO, que apelou aos usuários para defender o aplicativo;
- Especialistas em publicidade veem Reels e Shorts como alternativas para realocar orçamentos publicitários, mas agências como a Tinuiti aconselham manter as atividades publicitárias no TikTok como de costume, confiando na resiliência do aplicativo;
- O futuro do TikTok é incerto, com opiniões divididas sobre sua venda ou banimento. Além disso, a transferência de lealdade dos usuários para outras plataformas é incerta.
De acordo com a agência, esses anunciantes aguardam decisões do Senado estadunidense para possíveis realocações dos orçamentos de marketing. E o Senado, por sua vez, não tem pressa para avançar com o projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados na quarta-feira (13).
Leia mais:
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Anunciantes e o futuro do TikTok
Tanto deputados democratas quanto republicanos votaram a favor de um projeto de lei que poderia forçar a ByteDance, empresa chinesa dona do TikTok, a vender o aplicativo em seis meses ou enfrentar banimento no país. Esse movimento representa um desafio significativo para a empresa, que já lidava com preocupações relacionadas à segurança nacional.
A administração do presidente Joe Biden apoia a legislação – o presidente já expressou sua intenção de assinar o projeto de lei. Em resposta, a ByteDance afirmou que lutará contra o banimento, alegando prejuízos financeiros significativos para criadores e pequenos negócios. E o CEO do TikTok, Shou Chew, mobilizou usuários para se manifestarem sobre o projeto.
Especialistas em publicidade ouvidos pela Reuters indicam que, em caso de banimento, as principais alternativas publicitárias seriam os Reels do Instagram e os Shorts do YouTube. Essas plataformas poderiam absorver os orçamentos publicitários deslocados do TikTok.
Apesar das incertezas, algumas agências de marketing digital, incluindo a Tinuiti, recomendam manter uma abordagem “business as usual” no TikTok. Essa postura se baseia na resiliência anterior do aplicativo a tentativas de restrição nos EUA.
Publicidade nas redes sociais
A publicidade em redes sociais permite ajustes rápidos em resposta a mudanças, permitindo que as marcas reajam prontamente a possíveis alterações no cenário digital. O TikTok, conhecido por impulsionar tendências, é visto como uma plataforma valiosa para marcas se conectarem com momentos culturais significativos.
As opiniões sobre o futuro do TikTok variam. Alguns veem o banimento como improvável, enquanto outros consideram a venda do aplicativo uma possibilidade mais concreta. Esse cenário afeta estratégias de marketing, especialmente durante períodos de vendas intensas como as festas de fim de ano.
Apesar da potencial realocação de orçamentos publicitários para Reels e Shorts, não há certeza de que estes substitutos replicarão o sucesso do TikTok. A lealdade e preferências dos usuários do TikTok podem não se transferir automaticamente para outras plataformas, mesmo que similares.
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