Na segunda-feira (1º), às 21h26 (pelo horário de Brasília), um rastro de luz cruzou o céu nos arredores de Monte Castelo, norte de Santa Catarina, explodindo ao final do trajeto. Com duração de quatro segundos, o meteoro (ou “estrela cadente”, como é popularmente conhecido), foi registrado pela câmera da estação da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) no município, que é operada pelo astrônomo amador Jocimar Justino.

Segundo ele, suspeita-se que o objeto espacial que originou o clarão passou pela atmosfera da Terra sobre Joinville, cidade mais populosa de SC. Justino acredita ser possível que outros estados próximos também tenham visto o meteoro.

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O que são meteoros (ou estrelas cadentes)

Asteroides, meteoroides e cometas orbitam o Sol em uma velocidade altíssima. Algo entre 40 mil e 266 mil quilômetros por hora. Quando atingem a atmosfera da Terra nessa velocidade, mesmo fragmentos tão pequenos quanto um grão de areia são capazes de aquecer instantaneamente os gases atmosféricos, gerando um fenômeno luminoso, que é o que os astrônomos classificam como meteoro. 

Em resumo:

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  • Meteoros são apenas esses eventos luminosos, nada mais;
  • Um meteoro não é sólido, não é líquido nem gasoso, é apenas luz;
  • Popularmente, também é chamado de “estrela cadente”.

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Como a maioria dos meteoros é gerada por minúsculos fragmentos de rocha, não é possível prever quando e onde poderemos vê-los. No entanto, há algumas épocas do ano em que as nossas chances de observá-los aumenta consideravelmente. 

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São as chamadas chuvas de meteoros, que ocorrem quando a Terra passa por uma região do Sistema Solar repleta de fragmentos deixados por algum cometa ou asteroide. Quando a Terra atravessa essa trilha, eles atingem a atmosfera, gerando dezenas ou até centenas de meteoros em uma única noite – um espetáculo de encher os olhos.