Na tarde desta segunda-feira (8), aconteceu um eclipse solar total – um dos eventos astronômicos mais espetaculares que existem. No decorrer de cerca de três horas, o fenômeno pôde ser visto ao longo de uma faixa que abrange três estados do México, 15 dos EUA e quatro do Canadá, de acordo com a NASA. Todos os 48 estados contíguos dos EUA verão um eclipse solar parcial.
Sobre o eclipse solar:
- Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
- Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
- Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril do ano passado);
- Nesta tarde, aconteceu um eclipse solar total, visível na América do Norte.
Na imagem abaixo, vemos o chamado caminho da totalidade, onde a sombra umbral interna da Lua se moveu pela América do Norte. O trecho tem 185 km de extensão por 13 mil km de comprimento, nascendo e morrendo em áreas oceânicas. Conforme se pode observar, a porcentagem de visualização parcial do eclipse vai reduzindo conforme as faixas se distanciam.
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Mesmo quem não estava na região privilegiada do planeta contemplada pelo eclipse solar total pôde assistir ao evento em tempo real, através de qualquer uma das plataformas do Olhar Digital – site, canal do YouTube, Facebook, Instagram, X (Twitter), LinkedIn ou TikTok – a partir das 14h.
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A apresentação foi de Bruno Capozzi, nosso editor-executivo, Lucas Soares, editor de Ciência e Espaço, e do astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon).
Além de trazer imagens do eclipse solar total das diversas localidades onde o eclipse ocorreu, a transmissão ao vivo contou também com a participação de convidados especiais para comentar o evento.
Fabricio Pereira Colvero, servidor do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) em Santa Maria (RS) e astrônomo amador há mais de 20 anos, desenvolvendo projetos sociais voltados à divulgação científica, com ênfase nas áreas de astronomia, sensoriamento remoto e meteorologia.
Lindemberg Gonçalves Lima, astrônomo amador que atua há 15 anos como diretor da Cadeia Pública da cidade de Esperança, no interior da Paraíba. Durante a quarentena imposta pela pandemia de Covid-19, ele decidiu montar seu próprio telescópio, que serviu de inspiração para o projeto de ressocialização dos presos batizado de “Esperança no Espaço”.
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Em dado momento da transmissão, houve também a participação internacional do astrônomo amador Marcelo Domingues, diretamente de Plano, no Texas, onde acompanhou de perto o eclipse – tentando driblar o tempo nublado. Admirador da astronomia desde criancinha, Domingues é membro do Clube de Astronomia de Brasília e da Bramon, além de caçador de eclipses.
Marcelo Zurita aproveitou a ocasião para demonstrar um simulador de eclipse solar para mostrar ao público como o evento funciona (em sua forma total, anular e híbrida).
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Imagens do eclipse solar total inundam as redes sociais
Confira abaixo algumas imagens do eclipse solar total publicadas no X (antigo Twitter).