Um grande mistério da era romana pode finalmente ter sido desvendado. Arqueólogos localizaram o que seria a casa de campo onde o primeiro imperador de Roma morreu. A estrutura estava soterrada debaixo dos restos de outra residência, construída séculos depois, próxima ao Monte Vesúvio.

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Local foi construído no século I d.C.

  • Segundo pesquisadores, as casas de campo romanas eram chamadas de vilas e abrigavam a aristocracia romana.
  • E é numa destas construções, datada do século I d.C., que teria vivido o imperador Augusto durante seus últimos momentos de vida.
  • O local foi escavado há 20 anos, mas apenas agora acadêmicos da Universidade de Tóquio, no Japão, sugeriram esta hipótese.
  • As informações são do Live Science.
Foram encontrados vários artefatos romanos no local (Imagem: Institute for Advance Global Studies/CC-BY-ND)

Escritos da era romana validam teoria

Ainda não há confirmação de que Augusto realmente tenha morrido no local. No entanto, os arqueólogos apontam que o sítio arqueológico é o único — ou, ao menos, um dos pouquíssimos — que pode ter abrigado Augusto no momento da morte do primeiro imperador romano, que aconteceu em 14 d.C.

A possibilidade ganha força pois o local bate com os escritos de historiadores romanos como Dião Cássio, Suetônio e Tácito. Eles apontam que a morte do imperador aconteceu na vila de sua família, que ficava próxima à cidade de Nola. A região fica a cerca de 8 quilômetros do sítio arqueológico analisado, situado na encosta do Vesúvio.

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A estrutura acabou sendo substituída por uma nova casa de campo um século depois. Mas esta nova residência acabou sendo destruída por uma erupção vulcânica, ficando soterrada até 1929.

Durante os novos trabalhos de escavação, foram encontradas estátuas de mármore e diversos outros artefatos, datados de 79 d.C. Os arqueólogos explicam que camadas mais profundas revelaram a presença da vila mais antiga, que também foi soterrada pelas pedras e cinzas do vulcão.