A Força Aérea dos Estados Unidos divulgou as primeiras imagens oficiais do novo bombardeiro nuclear B-21 Raider. Saiba mais sobre a aeronave militar de quase 32 toneladas e 40 metros de envergadura que promete passar despercebida pelos radares inimigos.
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Novo bombardeiro da Força Aérea dos EUA
Imagens não autorizadas do B-21 Raider foram capturadas pelo público em testes perto da Base Aérea de Edwards, na Califórnia, em novembro passado. A aeronave é considerada uma peça importante de defesa nucelar dos EUA para as próximas décadas.
Apesar de não revelarem muito sobre a parte técnica da aeronave, as fotos mostram uma visão mais clara sobre a fuselagem com bordas furtivas e o nariz afiado:
![B-21 Raider: bombardeiro nuclear dos EUA aparece em imagens oficiais](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2024/05/b-21-bombardeiro-1-1024x576.webp)
Pronto para voar em 2025
A previsão é que o bombardeiro entre em serviço em meados da década, com meta de produção mínima de 100 aeronaves. O B-21 Raider foi projetado para substituir no futuro os bombardeiros B-1, B-2 e B-52. Seu design furtivo e alta velocidade permitirão que ele penetre no espaço aéreo inimigo levando armas convencionais e nucleares.
![B-21 Raider: bombardeiro nuclear dos EUA aparece em imagens oficiais](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2024/05/b-21-bombardeiro-3-1024x576.webp)
O que sabemos sobre o B-21 Raider
- A Força Aérea Americana revelou o B-21 no fim de 2022 nas instalações do fabricante Northrop Grumman, na Califórnia.
- Detalhes específicos da aeronave ainda permanecem em segredo.
- Segundo o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, o avião foi desenhando para eventualmente incorporar “novas armas que ainda nem foram inventadas”.
- “Mesmo os sistemas de defesa aérea mais sofisticados terão dificuldade para detectar o B-21 no céu”, acrescentou.
- Outra possibilidade é o voo não tripulado, algo que ainda não foi confirmado oficialmente.
Quanto custa?
Esse é o primeiro avião do tipo lançado depois de mais de três décadas. Como mencionado antes, a intenção é que ele substitua aeronaves antigas que voaram durante a Guerra Fria (B-1 e B-2), por exemplo. Cada bombardeio pode custar quase US$ 700 milhões (R$ 3,6 bilhões na cotação atual).
No total, foram investidos US$ 203 bilhões no programa de desenvolvimento da aeronave.