Estamos sozinhos no espaço? Esta é uma das maiores questões sobre o Universo: se existe vida em outro lugar da imensidão do cosmos. Talvez, nem seja necessário procurar muito longe – a vida extraterrestre pode estar mais próxima do que se pensa. Conforme noticiado pelo Olhar Digital, o rover Perseverance, da NASA, pode ter encontrado um indício disso em Marte, o nosso mais cobiçado vizinho. 

Segundo a agência, o explorador robótico coletou uma rocha em forma de ponta de flecha batizada de “Cheyava Falls”, que contém características fascinantes que podem revelar se Marte foi o lar de vida microscópica no passado distante.

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vida em marte
Rocha coletada em Marte com possíveis indícios de vida. Crédito: NASA

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A amostra foi capturada no dia 21 de julho, representando a 22ª coleta de rocha feita pelo Perseverance desde que ele chegou ao Planeta Vermelho. A pedra estava na borda norte de Neretva Vallis, um antigo vale fluvial medindo 400 metros de largura que foi esculpido pela água que correu para a Cratera Jezero há bilhões de anos.

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Mas, isso significa realmente que já existiu vida em Marte? E mais: quais as chances de que ainda exista?

Mírian Forancelli Pacheco é a convidada desta sexta-feira (2) do Programa Olhar Espacial, para falar sobre a possibilidade de vida em Marte. Crédito: Arquivo Pessoal

Para abordar esse fascinante tema, o Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (2) recebe  a especialista Mírian Forancelli Pacheco. Bacharel em ciências biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ela é mestre em Arqueologia, doutora em Geociências e pós-doutora em Física Nuclear pela Universidade de São Paulo (USP). Professora da Universidade de São Carlos (UFSCAR) em Sococaba desde 2013 e Chefe do Laboratório de Paleobiologia e Astrobiologia na mesma instituição, Mírian atua nas áreas de Fossildiagênese, Tafonomia Experimental, Paleometria e Astrobiologia.

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Nesta noite, o programa vai se aprofundar na descoberta de possíveis evidências de vida microbiana em Marte anunciada pela NASA na semana passada e debater sobre o que a ciência já sabe sobre a possibilidade de o Planeta Vermelho já ter abrigado a vida no passado.

Como assistir ao Programa Olhar Espacial

Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTubeFacebookInstagramTwitter (X)LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).