Nesta quarta-feira (4), a Agência Espacial Europeia (ESA) informou a detecção de pequeno asteroide em rota de colisão com a Terra. Segundo a ESA, o objeto espacial queimou inofensivamente em nossa atmosfera, não causando riscos.

publicidade
Imagens do asteroide
Imagens captadas do asteroide (Imagem: Catalina Sky Survey)

Pequeno asteroide sobre as Filipinas

  • Segundo a agência, o asteroide, chamado de 2024 RW1, tinha um metro;
  • Ele atingiu a atmosfera e queimou, sem grandes problemas, por volta das 13h46 (horário de Brasília) acima do Oceano Pacífico Central, próximo à Ilha Luzon, nas Filipinas;
  • O 2024 RW1 foi descoberto exatamente nesta quarta-feira (4) pela pesquisadora tecnóloga Jacqueline Fazekas no Catalina Sky Survey, observatório financiado pela NASA próximo à Tucson, Arizona (EUA).

Segundo o Asteroid Watch, da NASA, o impacto poderia criar bola de fogo visível na costa leste das Filipinas. Muitos vídeos postados em redes sociais mostraram bola de fogo verde brilhante acima do país.

Informações advindas do Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA deram conta de que o impacto foi detectado por vários de seus sensores.

Leia mais:

Ilha Luzon à noite
Asteroide passou pela Ilha Luzon (Imagem: Tim de Leon/Shutterstock)

Asteroide que matou dinossauros pode ter uma origem incomum, diz estudo

Até hoje, os cientistas tentam entender melhor a morte dos dinossauros, ocorrida há 66 milhões de anos e causada por enorme asteroide.

Agora, um novo estudo traz mais evidências de que a rocha teria vindo de uma família de objetos formada além da órbita de Júpiter. Além disso, esse tipo de objeto raramente impacta a Terra.

Estudo traz novidades sobre asteroide que acabou com dinossauros

  • Uma equipe liderada por Mario Fischer-Gödde, cientista pesquisador da Universidade de Colônia (Alemanha), reforçou o caso com a ajuda do elemento raro rutênio, abundante em asteroides, mas extremamente escasso na crosta terrestre;
  • Conforme o The New York Times, a equipe procurou por isótopos de rutênio nos remanescentes geológicos do impacto de Chicxulub, como é chamado o asteroide assassino;
  • Os resultados revelaram assinatura uniforme em toda a camada global de detritos deixada pelo impacto, conhecida por limite Cretáceo-Paleogeno (K-Pg);
  • Tal assinatura combina com a composição de um grupo de rochas espaciais, chamadas de asteroides carbonáceos, dado seu alto teor de carbono;
  • As informações são baseadas no estudo, publicado nesta quinta-feira (15) na Science.

Leia a matéria completa aqui