Lançada em outubro de 2021, a sonda Lucy, da NASA, foi desenvolvida para explorar os chamados asteroides troianos de Júpiter – uma nuvem de detritos rochosos presa gravitacionalmente ao planeta, que são considerados remanescentes da infância do Sistema Solar de mais de quatro bilhões de anos atrás.

Ao todo, a sonda vai examinar 10 asteroides ao longo de 12 anos de missão: dois do Cinturão Principal (área circundante entre as órbitas de Marte e Júpiter) e, posteriormente, oito troianos.

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Até chegar ao destino, a espaçonave precisa fazer uma série de manobras no espaço.  No fim do ano, Lucy vai usar a força gravitacional da Terra como “estilingue” para atingir a região alvo da pesquisa.

Representação artística da sonda Lucy manobrando na órbita da Terra. Crédito: NASA

Para investigar tantos corpos celestes em pouco mais de uma década de viagem, a missão não vai parar ou orbitar nenhum deles. Em vez disso, vai coletar dados à medida que sobrevoar cada um.

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Essa saga emocionante será explicada em detalhes na edição desta sexta-feira (14) do Programa Olhar Espacial, que vai receber Ana Carolina de Souza Feliciano, graduada em física pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com mestrado e doutorado em astronomia pelo Observatório Nacional (ON). Ela liderou várias pesquisas relacionadas à missão Lucy, tendo contribuído para a caracterização visível de quatro troianos de Júpiter e um asteroide do cinturão principal, alvos da investigação.

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Ana Carolina de Souza Feliciano, física com doutorado em astronomia, é a convidada desta sexta-feira (14) do Programa Olhar Espacial. Crédito: Arquivo pessoal

Atualmente, Ana Carolina atua como assistente de pesquisa no Instituto Espacial da Flórida (FSI) / Universidade da Flórida Central, onde ingressou como pós-doutoranda no fim de 2021, com interesse nos estudos observacionais de corpos menores do Sistema Solar e foco na composição da superfície de objetos transnetunianos (TNOs) na faixa de comprimento de onda do infravermelho próximo. No momento, suas pesquisas estão direcionadas ao estudo de TNOs usando o Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA. 

Como assistir ao Programa Olhar Espacial

Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTubeFacebookInstagramTwitter (X)LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).