Facebook e Twitter não vão bloquear os anúncios feitos pela campanha de Donald Trump, em relação ao candidato à presidência pelo partido Democrata, Joe Biden. O anúncio foi feito pelo chefe de comunicações do Facebook, Nick Glegg. O executivo disse que não haverá checagem de fatos sobre o material pago veiculado por políticos, um posicionamento também confirmado pela própria empresa.
Em mensagem enviada para Joe Biden, a rede social de Mark Zuckerberg afirmou: “Se uma reivindicação for feita diretamente por um político em sua página, seja em um anúncio ou no seu site, ela será considerada discurso direto e inelegível para nosso programa de verificação de fatos de terceiros. Essas políticas se aplicam a conteúdo orgânico e pago de políticos — incluindo o anúncio do Presidente Trump que você menciona em sua carta.”
Donald Trump havia acusado Hunter Biden (filho de Jon Biden), pedindo que os governos de China e Ucrânia investigassem a atividade de Hunter e de seu pai nos respectivos países.
As acusações de Trump contra Hunter Biden foram feitas sem apresentar evidências, e seus esforços para que as autoridades da Ucrânia investigassem Hunter e seu pai, levaram os democratas na Câmara dos EUA a iniciar uma investigação de impeachment contra o presidente, no mês passado.
Assim como o Facebook, o Twitter também afirmou que anúncios de políticos, mesmo que tragam mentiras sobre seus oponentes, “não violam nossas políticas”.
Isso pode parecer estranho, já que o próprio Facebook diz que conteúdos “como boatos virais compartilhados por um político seriam rebaixados, exibidos ao lado de informações de verificação de fatos e banidos de anúncios”.
A discussão envolvendo campanhas em redes sociais devem esquentar ao longo de 2020, ano de eleição presidencial nos EUA.
Esta post foi modificado pela última vez em 14 de outubro de 2019 15:31